Boi bateu num teto construído há três meses por ajustes de produção e margens fracas dos frigoríficos
Cortes bovinos mais nobres dão pouca margem para os frigoríficos, mesmo que as vendas de dianteiros sejam maiores (Imagem: Unsplash/
Edson Saldaña)
A primeira quinzena do mês chegou, os pagamentos dos salários estão saindo até o quinto dia útil, e 💥️boi segue sem força. Pode ensaiar uma melhora nesta terça (3), dia de maior liquidez, mas nada que indique tendência. Ao contrário. Está-se vendo que há um teto sem força para ser rompido.
Pela análise da 💥️Agrifatto, pode durar mais tempo do que o tradicional do ciclo do mercado, mesmo considerando que poderia acontecer alguma virada mais firme quando acabasse os animais que ainda estão entrando do confinamento (a termo) e do semiconfinamento, como lembra Yago Travagini.
Até agora, sem boi de pasto, em 💥️entressafra bem pronunciada e até iniciada mais cedo, os efeitos não se reproduziram na tabela positiva, como Money Times trouxe ontem. Consumo interno frouxo e o pouco que vem de animais de cocho, são o suficiente para as necessidades dos 💥️frigoríficos.
Até que venha o último trimestre, que o analista da consultoria estima que a @ ganhará mais peso, o mercado deverá carregar duas variáveis que fizeram chegar a esse teto atual.
Enquanto os frigoríficos sentiam que o varejo não respondia, o ajuste de produção também foi para baixo “principalmente a falta de gado gordo pronto para ao abate”. A necessidade de compra ficou menor.
Ao mesmo tempo, e isso lá por volta de abril e maio, a @ a R$ 320 de média em São Paulo, estava “puxada” na comparação direta com a comercialização no atacado. “O traseiro e a ponta de agulha entregavam uma margem bem ruim diante do patamar de consumo”, complementa Travagini.
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