ONS reduz projeção e passa a ver alta de 3,8% na carga de energia do Brasil em agosto
Segundo o operador, a carga na região deverá registrar alta de 2,5% frente a agosto de 2023 na semana passada (Imagem: REUTERS/Phil Noble/File Photo)
O 💥️Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) reduziu nesta sexta-feira sua estimativa para o crescimento da carga de energia do 💥️Brasil em agosto, passando a projetar um aumento de 3,8% na comparação anual, ante alta de 4,6% vista na semana anterior.
O movimento é puxado por uma redução de 1,7 ponto percentual na previsão para o subsistema Sudeste/Centro-Oeste, que possui a maior carga de eletricidade do Brasil.
Segundo o operador, a carga na região deverá registrar alta de 2,5% frente a agosto de 2023 na semana passada, o aumento era calculado em 4,2%.
O ONS manteve estimativa de crescimentos de 7,6% e 3,7% nas cargas das regiões 💥️Nordeste e Norte, respectivamente, enquanto o subsistema Sul teve projeção revisada de alta de 3,6% na semana anterior para avanço de 4,8%.
“O aumento da carga é reflexo do avanço da vacinação, a retomada da economia e a criação de novos empregos. Além disso, espera-se uma melhora das atividades do setor de serviços, onde se concentra cerca de 70% do emprego gerado no país”, afirmou o órgão em nota sobre a projeção para o Brasil.
Em relação às chuvas nas regiões de hidrelétricas, em momento em que o país enfrenta uma grave crise hídrica e vê afetada a geração de energia pela principal fonte utilizada localmente, o ONS reiterou que as afluências seguirão abaixo da média em todos os subsistemas em agosto.
A região Norte apresenta a melhor situação do país, com estimativa de que as precipitações atinjam 82% da média para este período do ano.
Em contraste, as chuvas no Sul deverão alcançar apenas 32% da média, corte de 10 pontos percentuais em relação à previsão publicada na semana passada.
Para o subsistema Sudeste/Centro-Oeste, que concentra os principais reservatórios de hidrelétricas do Brasil, a estimativa de afluência do ONS foi mantida em 58% da média.
Já o Nordeste deverá ter 43% da média de precipitações.
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