Direcional, Even, Mitre e Melnick: qual ação de construtora comprar após os balanços do 2º tri?
Atuando no segmento de baixa renda, a Direcional segue sendo a queridinha dos analistas quando o assunto é construção civil. (Imagem: Reuters/Nacho Doce)
Quatro construtoras divulgaram seus resultados na noite da última segunda-feira (9): 💥️Direcional (💥️DIRR3), 💥️Even (💥️EVEN3), 💥️Mitre (💥️MTRE3) e 💥️Melnick (💥️MELK3). Atuando em setores diferentes, de maneira geral, os números agradaram os analistas.
O 💥️Inter destaca que até o presente momento, mesmo com a alta da 💥️inflação e da 💥️Selic, os dados de concessão de crédito permanecem em sua máxima histórica, bem como a taxa média de financiamento.
💥️Veja a seguir os principais destaques das construtoras:
Direcional, a favorita
Atuando no segmento de baixa renda, a Direcional segue sendo a queridinha dos analistas quando o assunto é construção civil.
💥️A empresa reportou alta de 50% no seu lucro líquido, para R$ 40 milhões.
A receita subiu 2%, somando R$ 422 milhões, enquanto o Ebitda ajustado, que mede o resultado operacional, ficou em R$ 89 milhões, elevação de 15,7%.
De acordo com a 💥️Ágora Investimentos, a empresa ultrapassou as estimativas já elevadas, superando os seus concorrentes.
Para a corretora, a ação combina:
Já o 💥️Safra destaca o crescimento das margens, mesmo em um cenário mais desafiador, e o enxugamento dos custos.
“Ainda acreditamos que a maior exposição aos segmentos de baixa e média renda devem continuar a melhorar seus resultados e ao mesmo tempo oferece flexibilidade para operar com lucratividade em um cenário com taxas de juros mais altas”, aponta.
O 💥️Santander acrescenta que apesar da alta margem bruta do segundo trimestre não ser sustentável, a revisão orçamentária, preços mais altos e participação mais relevante da Riva no mix de receita devem impulsionar os números para 2022.
Segundo o Safra, a empresa tem uma estrutura enxuta para surfar o ambiente de vendas positivas das construtoras, o que deve continuar a se refletir em ganhos robustos.
Na visão da Ágora, os resultados vieram sólidos, já que uma forte receita gerou cifras significativamente acima do consenso, enquanto a margem bruta ficou estável.
“Além disso, encontramos conforto na forte posição de caixa da Even (-35% D/L) e no valuation atraente de 1 vezes o valor patrimonial, que nos leva a reafirmar nossa recomendação de compra”, completa.
A empresa lucrou R$ 22,6 milhões, alta de 658,8% na comparação com o mesmo período do ano passado.
Segundo a companhia, os bons números foram puxados pela excelente entrega operacional da construtora nos últimos três meses com as vendas líquidas chegando a R$ 188,4 milhões, aumento de 442,7%.
“Continuamos confiantes na estratégia de longo prazo da Mitre, principalmente considerando a capacidade simples para compensar a inflação da construção por meio de aumentos de preços, que são apoiados por desempenho exclusivo da empresa na velocidade de vendas e seu foco na qualidade do produto”, aponta.
Já a receita líquida de vendas e serviço caiu 2,16%, somando R$ 183 milhões.
Os números foram impactados pela segunda onda da Covid.
Apesar disso, o Safra argumenta que com a normalização dos estandes de vendas e a agilização da campanha de vacinação, que tende a retomar a confiança do consumidor, “acreditamos que o maior volume de lançamentos para ser realizada no próximo semestre (R$ 1 bilhão já aprovado) levará a uma substancial melhora dos resultados da Melnick para os próximos trimestres”.
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