EUA já exportam quase o mesmo que o Brasil de carne bovina, mas faturam muito mais

Carne mais nobre americana entra em mercados mais exigentes, mas China cresce nas importações

Os 💥️Estados Unidos estão ombreando com o Brasil em volume de 💥️exportações globais de 💥️carne bovina. Em faturamento, já passaram, especialmente por destinos melhor pagadores.

Previsão interna do mercado, corroborada pela 💥️USDA com base nas vendas de janeiro a maio, apontavam 1,5 bilhão de toneladas para o ano todo, mas os dados da primeira metade de 2023 podem aumentar as expectativas.

O país exportou 700,8 mil/t, 18% superior aos iguais meses de 2023. O Brasil vendeu 735,8 mil/t, 5% a menos.

No acumulado em valores, vê-se que a pouca margem superior brasileira em volume não se refletiu em receita superior aos concorrentes.

Os Estados Unidos faturaram mais de US$ 1 bilhão que os exportadores brasileiros, ainda de acordo com as estatísticas governamentais.

Exatamente, embarcaram carnes in natura e preparada no valor de US$ 4,64 bilhões, enquanto o Brasil internou US$ 3,51 bilhões.

Esse ganho acima está alinhado com a política de comércio exterior americana como um todo, além da característica de seus mercados produtor e destinatários da carne de boi especificamente.

No primeiro caso, os americanos são exportadores que aproveitam a valorização de seus produtos e não, exatamente, porque vendem o excedente. Tanto que também são importadores daquilo mesmo que exportam, como as 💥️carnes em geral.

O Brasil, ao contrário, vende o excedente, principalmente porque o rebanho cresceu, se tornando o maior do mundo, visando justamente os destinos externos – e a 💥️China.

Em relação à conjuntura da pecuária de corte americana, há a premiação da carne vinda de bovinos taurinos, como os do Sul brasileiro e da Argentina, mais apreciada, bem como cortes mais nobres.

Com isso, além da segurança sanitária oferecida, que não é questionada, há janelas em mercados mais exigentes, nos quais o Brasil ainda engatinha ou nem entra.

O destino China, sim, está cada vez mais aberto, cresceu 1.000% de janeiro a junho, para 81 mil toneladas, mas é para Europa, 💥️Japão e 💥️Coreia do Sul que os Estados Unidos olham.

Foram 156 mil/t para o primeiro, mais 1%, mas acima de 6% em valor, e de 142,3 mil/t para os coreanos, 22% em quantidade, porém 31% em dólares.

Os números gerais devem subir muito nos próximos anos, sobretudo com a China, caso não haja retrocessos no Acordo Comercial Fase Um, que, diga-se de passagem, ainda não reproduziu todo o potencial de importações que os Estados Unidos esperam.

O Brasil tende a perder a liderança.

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