Empresas aéreas esperam retomar 100% dos voos domésticos até junho de 2022
As partidas alcançarão em setembro 75% do patamar anterior à pandemia. Esperamos chegar a 85% até o final do ano, mas atingir 100% só no primeiro semestre de 2022 (Imagem: Pixabay)
As 💥️empresas 💥️aéreas esperam retomar no primeiro semestre de 2022 toda a malha aérea existente no 💥️Brasil antes da pandemia do novo 💥️coronavírus.
Para isso, contam com a vacinação ampla da população. Por outro lado, avaliam que voos internacionais continuarão afetados por questões sanitárias.
As perspectivas para o setor foram apresentadas pelo presidente da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), Eduardo Sanovicz, nesta quarta-feira (25), em audiência pública na Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da 💥️Câmara dos Deputados.
O debate analisou a situação da malha aérea no País.
“A pandemia de Covid-19 gerou a mais dura crise da aviação no mundo, antes algo parecido só na Segunda Guerra Mundial (1939-45)”, disse Sanovicz. “Perto do que aconteceu, o 11 de Setembro não foi nada”, comparou, citando efeitos do ataque às torres gêmeas do World Trade Center, em 💥️Nova York, em 2001.
As partidas diárias no Brasil em abril de 2023, quando a pandemia se instalou no País, foram equivalentes a 6,8% da média antes da Covid-19. Os dados da Abear mostram que a adoção de medidas sanitárias permitiu a retomada dos voos, mas o recrudescimento da doença neste ano provocou novo recuo.
“As partidas alcançarão em setembro 75% do patamar anterior à pandemia. Esperamos chegar a 85% até o final do ano, mas atingir 100% só no primeiro semestre de 2022”, disse o presidente da Abear.
A entidade reúne as empresas aéreas com origem no Brasil, como 💥️Latam, 💥️Gol (💥️GOLL4) e 💥️Azul (💥️AZUL4), entre outras.
Sanovicz destacou ainda ações das empresas aéreas no combate à Covid-19. De início, repatriaram 42 mil brasileiros que estavam retidos no exterior devido à interrupção de voos. “Depois, foram transportados gratuitamente 150 milhões de vacinas, 660 mil toneladas de insumos e 8,5 mil profissionais de saúde.”
💥️Maranhão
O debate foi sugerido pelo deputado Aluisio Mendes (PSC-MA), com apoio dos deputados Delegado Pablo (PSL-AM) e Leo de Brito (PT-AC).
Segundo Mendes, o 💥️Maranhão vem sofrendo impactos econômicos e sociais com a diminuição da malha aérea desde 2015, devido ao encerramento de diversos voos no estado.
“A pandemia de Covid-19 agravou a situação, com recorrentes mudanças nos horários dos voos”, disse Mendes. Ele havia proposto audiência pública sobre a situação no Maranhão, mas a comissão decidiu ampliar o debate para âmbito nacional, já que há problemas similares especialmente na Região Norte.
No caso do Maranhão, o presidente da Abear informou que 74,7% da malha aérea no estado já foi retomada, quando se compara ao nível pré-pandemia. “Hoje mesmo, pela manhã, a Latam anunciou o retorno dos voos São Luís-Fortaleza e São Luís-Teresina”, disse Sanovicz durante a reunião na Câmara.
O debate foi coordenado pelo deputado Elias Vaz (PSB-GO). Participaram ainda o gerente da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) Roberto Rosa Costa e o representante da Azul Linhas Aéreas Cesar Alberto Grandolfo.
Eles observaram que a pandemia afetou a aviação em todos os países, em maior ou menor grau.
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