Shopee, de Cingapura, muda o jogo do setor de e-commerce no Brasil
O crescimento inicial do Shopee sublinha o espaço aberto para participantes estrangeiros crescerem em um setor que era dominado por empresas regionais como o Magazine Luiza e Mercado Livre (Imagem: Money Times/ Gustavo Kahil)
O Shoppe, da Sea, levou apenas dois anos para se tornar o aplicativo de 💥️comércio eletrônico mais baixado do 💥️Brasil, ganhando usuários para seu marketplace de baixo custo com uma abordagem revolucionária para o💥️ e-commerce: minigames dentro do aplicativo que oferecem cupons para atrair usuários.
A empresa com sede em 💥️Cingapura combinou compras online com o conhecimento de jogo do seu braço de jogos de celular Garena & criadora de “Free Fire”, o título mais baixado no Brasil por oito trimestres consecutivos & para gerar vendas que os analistas estimam chegar a quase um terço da campeã local 💥️Magazine Luiza (💥️MGLU3).
Em seu país, o Shopee precisou de apenas cinco anos para se tornar o site de e-commerce mais visitado do Sudeste Asiático, superando empresas como a Lazada, financiada pelo chinês Alibaba Group, e Tokopedia, que recebe o apoio do japonês SoftBank Group.
“O Shoppe tem um histórico no Sudeste Asiático de chegar ao mercado tarde, vendo como os outros resolveram os problemas e construindo um sistema que supera esses problemas”, afirmou o analista Jianggan Li, da consultoria Momentum Works.
O crescimento inicial do Shopee sublinha o espaço aberto para participantes estrangeiros crescerem em um setor que era dominado por empresas regionais como o Magazine Luiza e 💥️Mercado Livre.
O timing da startup também foi fortuito, com o seu lançamento no Brasil no momento em que a pandemia de Covid-19 afastava os consumidores das lojas físicas e fazendo as vendas de e-commerce de 2023 crescerem 44%, para 42 bilhões de dólares, segundo dados da empresa de pagamentos brasileira💥️ EBANX.
Ambição Global
A incursão da Sea no Brasil é apenas um dos elementos da sua ambição global. O braço de investimentos Sea Capital também está considerando colocar dinheiro em startups na América Latina e outros locais, afirmou uma pessoa com conhecimento do assunto.
A empresa também levou o Shopee para 💥️Chile, 💥️Colômbia e 💥️México, onde, ao contrário do 💥️Brasil, não tem funcionários locais e tem feito parcerias com influencers de redes sociais para fazer a sua marca crescer, afirmaram duas pessoas com conhecimento do assunto.
A Sea, cujos acionistas incluem a líder de games chinesa Tencent Holdings, se recusou a comentar.
O maior desafio da Sea para o Shopee Brazil é a entrega em um país tão grande. Ela reduziu a dependência do sistema postal local este ano, favorecendo entregadores privados, mas ainda está competindo com rivais que têm seus próprios sistemas de entrega.
Vendedores Locais
A competição na maior 💥️economia da 💥️América Latina cresceu este mês quando a rival mais próxima do Shopee em termos de oferta de produtos, a AliExpress, abriu seu marketplace para vendedores domésticos com uma comissão de apenas um dígito. A AliExpress estava no Brasil há 11 anos; a Shopee fez algo similar após o seu primeiro ano.
Dona de um pequeno negócio, Luciana Carvalho começou a vender embalagens plásticas na Shopee em fevereiro, atraída pelo frete grátis e comissão de 6% & em comparação com 17% do Mercado Livre.
Em busca de mais rentabilidade, o Shopee aumentou a comissão para 18% desde então & quase duas vezes o que os marketplaces podem cobrar em países do Sudeste Asiático, indicando as margens de lucro potenciais da América Latina. Carvalho continua usando o Shopee, embora prefira o Mercado Livre pela sua entrega “imbatível”.
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