Homem se declara culpado por desviar US$ 30 milhões em cripto para comprar itens de luxo
Ao promover o esquema de investimentos às vítimas, Michael Ackerman dizia a elas que o fundo traria 15% de lucro ao mês e que estava avaliado em US$ 315 milhões (Imagem: Unsplash/executium)
Nessa quarta-feira (8), Michael Ackerman, morador do estado americano de Ohio que supostamente liderou um esquema de investimentos em cripto de US$ 30 milhões, se declarou culpado por fraude eletrônica, de acordo com uma declaração do Departamento de Justiça dos Estados Unidos (DOJ, na sigla em inglês).
Promotores disseram que o esquema teve início em 2017 e que Ackerman dizia às vítimas que elas poderiam investir fundos, os quais seriam, depois, trocados por criptomoedas. O acusado também dizia aos investidores que o fundo usava um algoritmo, que traria 15% de lucro por mês para eles.
De acordo com a declaração do DOJ, Ackerman falsificou documentos e outras formas de comunicação com os investidores, para garantir que o fundo cripto crescesse em valor. O acusado afirmou que o fundo havia crescido e estava avaliado em US$ 315 milhões, apesar de que, na verdade, sempre permaneceu avaliado abaixo de US$ 5 milhões.
Ackerman usava os fundos das vítimas para viajar, adquirir joias, veículos e outros itens pessoais e serviços de luxo. O acusado concordou em devolver mais de US$ 36 milhões em ativos pessoais adquiridos com os investimentos das vítimas.
De acordo com o DOJ, Ackerman será sentenciado em 5 de janeiro de 2022 e poderá receber uma pena máxima de 20 anos por fraude eletrônica.
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