Greve dos caminhoneiros: qual será o impacto para as varejistas?

Caminhões

Descubra qual será o impacto dessa greve nas empresas do varejo (Imagem: REUTERS/Washington Alves)

A 💥️greve dos 💥️caminhoneiros começou na última terça-feira (7), quando os manifestantes passaram a paralisar as entregas com o intuito de pedir o 💥️impeachment do ministro 💥️Alexandre de Moraes, do 💥️Supremo Tribunal Federal (STF). Além disso, a alta do preço dos combustíveis também entrou na pauta dos grevistas.

Segundo a agência 💥️Reuters, o presidente, 💥️Jair Bolsonaro, enviou na quarta-feira um áudio pedindo para que os caminhoneiros terminassem com as reinvindicações.

Todavia, a greve ainda continuou, porém praticamente esvaziada, com paralisação em apenas três estados nesta sexta-feira (10). Mas afinal, qual será o impacto dessa greve nas empresas do varejo?

Para responder essa pergunta, o 💥️Money Times teve acesso ao relatório divulgado pela💥️ XP Investimentos nesta última quinta-feira (09).

Os analistas comentaram que o setor não deve sentir muito, tendo em vista que a paralização de 2018 foi maior e não pesou fortemente sobre as companhias.

“De acordo com as empresas, o principal impacto da greve dos caminhoneiros de 2018 foi no fluxo de clientes em loja, que foi menor devido às restrições de circulação frente à falta de combustível”, disseram Daniella Eiger, Gustavo Senaday e Thiago Suedt ao assinarem o relatório da XP.

Para os especialistas, mesmo com esse problema, os resultados financeiros daquele período foram sólidos com o bom crescimento das receitas e margens.

Para os especialistas, mesmo com esse problema, os resultados financeiros daquele período foram sólidos com o bom crescimento das receitas e margens (Imagem: Pixabay/Pexels)

Todavia, o principal problema das empresas seria a incerteza macroeconômica causada pela paralização, que faria a confiança do consumidor cair, acarretando em um recuo nas vendas das companhias.

“Além disso, a última greve de caminhoneiros na realidade acabou levando a uma maior inflação e menor PIB devido às disrupções de oferta, o que por sua vez pode restringir a renda disponível dos consumidores”, explicaram Eiger, Senaday e Suedt.

Onde investir?

Em meio as incertezas causadas pela greve, a corretora reiterou suas preferências por empresas com sólido posicionamento, forte histórico de execução e com fundamentos específicos bem estruturados.

Assaí

Os analistas recomendaram comprar ações do Assaí (Imagem: Reprodução/ Youtube do Assaí)

Os analistas enxergaram o atacarejo como uma combinação de uma proteção contra a inflação, resiliência e boas perspectivas de crescimento. No segmento, Eiger, Senaday e Suedt recomendaram comprar as ações do 💥️Assaí (💥️ASAI3).

“Em relação ao consumo discricionário, nós preferimos exposição para companhias focadas em classes mais altas e com um crescimento orgânico sólido, sendo 💥️Arezzo (💥️ARZZ3), 💥️Grupo Soma (💥️SOMA3) e 💥️Vivara (💥️VIVA3) nossas preferências”, afirmaram os especialistas.

Por fim, eles comentaram que as farmácias são um setor resiliente para se ter enquanto o e-commerce deve continuar a enfrentar maior volatilidade.

O que você está lendo é [Greve dos caminhoneiros: qual será o impacto para as varejistas?].Se você quiser saber mais detalhes, leia outros artigos deste site.

Wonderful comments

    Login You can publish only after logging in...