Alpargatas vê EUA e China como prioritários para expansão global, diz CEO

Alpargatas

Além da expansão global, a Alpargatas busca diversificar seu portfólio, incluindo com outros formatos de calçados (Imagem: Alpargatas/Divulgação)

A 💥️Alpargatas (💥️ALPA4) considera os 💥️Estados Unidos e a 💥️China como países preferenciais na sua estratégia de expansão global, cujo sucesso muitos gestores e analistas consideram um componente chave para a dona da marca Havaianas e Osklen.

“Os dois países que são prioritários e que a gente têm potencial muito grande são Estados Unidos e China”, afirmou à 💥️Reuters o presidente-executivo da companhia, Beto Funari.

Números do segundo trimestre ajudam a explicar o foco nessas regiões. No período, a receita líquida de 💥️Havaianas na China saltou 61% ano a ano e nos EUA cresceu 48%, em moeda constante, com margens brutas de 81% e 76%, respectivamente.

Na China, onde a atuação da empresa é mais recente e as vendas são 100% digitais, a companhia está trabalhando para ampliar a presença da marca em plataformas de comércio eletrônico, mas também estuda abrir lojas físicas.

“Estamos começando a olhar seletivamente pontos de vendas físicos para dar uma experiência total da marca”, afirmou.

Ao mesmo tempo, nos EUA, onde já atua há alguns anos, a empresa reforçou foco nas vendas online após uma reestruturação nas lojas de 💥️varejo, com o fechamento de 15 de 22 unidades.

A Alpargatas também tem presença na 💥️Europa e outros países na 💥️América Latina, 💥️África, 💥️Oriente Médio e região Ásia Pacífico.

Funari frisou a expansão no que a empresa considera “países do futuro”, como 💥️Filipinas, 💥️Indonésia, 💥️Vietnã, 💥️Tailândia, Malásia, 💥️Japão, 💥️Coreia do Sul. “A Ásia, se olhar no longo prazo, vai ser um grande mercado para a gente”, afirmou.

Diversificação, M&A

Além da expansão global, a Alpargatas busca diversificar seu portfólio, incluindo com outros formatos de calçados, como tênis casuais, para manter o ritmo dos últimos trimestres.

Funari também vê oportunidades regionais no 💥️Brasil, com espaço para aumentar sua presença de 💥️São Paulo para o Sul do país, assim como ampliar o público, crescendo na segmento masculino, e expandir a presença em lojas de departamento, calçadistas especializados e no D2C (direto ao consumidor).

A aceleração dos canais online, com todas as lojas oferecendo serviços omnichannel, faz parte dessa estratégia.

As 💥️ações da companhia, que acabaram de entrar no 💥️Ibovespa, índice da bolsa brasileira, acumulam alta de mais de 30% em 2023, refletindo os bons números recentes da empresa.

Aquisições não estão descartadas, segundo Funari, conforme a empresa também busca se transformar no médio e longo prazos em uma ‘power house’ de marcas icônicas de calçados e ‘life style’.

“Esse é um mercado extremamente fragmentado… Há marcas emergentes e consolidadas muito interessantes que a gente seria um dono ideal”, disse, ressalvando que, “por enquanto”, o grande crescimento da companhia tem perfil orgânico.

Nesse contexto, ele ressaltou que a Osklen é uma marca que faz parte da estratégia de ‘power house’, por ser pioneira em 💥️sustentabilidade, com design de produto e um “valor incrível”, entre outros elementos.

No segundo trimestre, a receita líquida com a marca Havaianas no Brasil cresceu 72%, para 520 milhões de reais, enquanto as vendas da Osklen somaram 54 milhões de reais, um salto de 234% frente ao mesmo período de 2023.

O executivo também afirmou que a empresa está investindo na expansão da capacidade do parque industrial destinando recursos também para automação, ganho de eficiência e novas tecnologias.

“Acredito que no futuro teremos também a possibilidade de fornecimento, de fabricação fora do Brasil ou em terceiros também dentro do país”, afirmou, citando como exemplo a Ásia.

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