Zero de PISCofins na importação de milho ajudará quem não exporta, mas se câmbio deixar
Importação facilitada de milho vai ajudar mais os pequenos que estão fora das exportações (Imagem: REUTERS/Rodolfo Buhrer)
Se o câmbio deixar funcionar, a suspensão de cobrança do 💥️PIS/Cofins nas 💥️importações de 💥️milho pode fazer acontecer para os pequenos e médios frigoríficos, com sistema integrado de produção de aves e suínos, que estão fora do mercado 💥️exportador.
Os que estão nesse corredor e já importam, em volumes recordes em 2023, com concentração nos grandes, estão compensados pelo drawback – o regime especial que isenta de taxas os insumos utilizados na produção de bens a serem exportados.
Para 2023, as projeções são em torno, ou mais, de 2,5 milhões de toneladas esperadas, sobretudo da Argentina – e já passam de 1,3 milhão/t no acumulado do ano, segundo o analista Vlamir Brandalizze.
A medida provisória aditada pelo governo, visando sobrepor à escassez e preços altos, depois também da redução para 8% do imposto de importação de países de fora do 💥️Mercosul, porém poderia ter vindo antes, há uns seis meses, discute José Antônio Ribas, presidente do Sindicarne de Santa Catarina.
Apesar de considerá-la importante, encontra agora um dólar muito alto, oscilando sempre acima de R$ 5,20, e com viés de alta.
“A alíquota zerada era de 9,25%. Baita diferença que, teoricamente, deve aliviar sobremaneira o custo do milho. Evidentemente que outros fatores, como preço paridade/dólar influencia bastante”, também adiciona Ariovaldo Zani, vice-presidente executivo do Sindirações.
Outra variável bastante apertada é a operacionalidade em relação ao tempo de duração da MP, até 31 de dezembro.
Ribas lembra que os importadores precisam se juntar para formar uma boa carga, um navio pelo menos.
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