Por que e como investir em terras agrícolas?
O investimento em terras agrícolas ainda escapa frequentemente do radar dos investidores, à medida que se associa a exposição ao ativo somente à compra de fazendas, o que limita bastante o público, especialmente os investidores pessoa física.
Apesar de estarmos em pleno movimento de alta dos juros, 💥️com a Selic cotada a 6,25% ao ano, o patamar ainda é muito baixo no histórico brasileiro. E muitos investidores justamente migraram da 💥️renda fixa para os investimentos em 💥️renda variável, buscando retornos maiores.
O número de investidores como um todo, com CPFs registrados na 💥️B3 (💥️B3SA3) — a Bolsa de Valores brasileira — disparou desde o ano passado, chegando ao montante mais recente de 3,8 milhões contas cadastradas no mercado de capitais brasileiro.
E voltando a falar sobre o mercado de terras, será que realmente vale a pena? Quais as vantagens do ativo em uma carteira de investimentos? E como investir no setor imobiliário rural brasileiro?
Analistas do 💥️BTG Pactual, repercutindo análise recente do 💥️IHS Markit, explicam que a demanda por terras agrícolas 💥️permanece forte e com fundamentos sustentados. E, no caso do Brasil, as propriedades se valorizaram 32% entre julho e agosto de 2023 na comparação anual.
Para o CEO da 💥️Terra Santa Propriedades Agrícolas (💥️LAND3), José Humberto Teodoro, que bateu um papo exclusivo com o 💥️Agro Times, o investimento em terras — incluindo o arrendamento — tem historicamente excelente risco retorno, além de ser defensivo contra a 💥️inflação.
“Entre diferentes classes de ativos, o investimento em terras incluindo arrendamento tem o melhor perfil na relação risco e retorno. Por exemplo, o retorno das terras foi muito semelhante ao do índice 💥️S&P 500 (💥️SPX) entre 1992 a 2023, com rendimentos próximos a 11%, contudo, o risco atrelado às terras foi bem semelhantes aos investimentos em ✅bonds [títulos públicos norte-americanos], 💥️ouro e demais ativos reconhecidamente de baixo risco”, argumenta.
Em outras palavras, o executivo argumenta que se um mesmo investidor tivesse aplicado em terras desde os anos 90 teria o mesmo retorno de um investidor comprado no 💥️mercado de ações dos EUA — muito mais estável que o brasileiro & , 💥️correndo o risco ínfimo que os investidores em títulos públicos e ouro compartilham.
Em períodos de forte inflação nos EUA, as terras tiveram performance superior à inflação, explica Humberto. Como, por exemplo nos anos 20, quando a taxa inflacionária era em média de 13,7%, as terras valorizaram 16,3%, enquanto que o ouro apenas 2,2% no mesmo período.
“Nos anos 70, a inflação era de 9,2%, já os rendimentos do S&P 500 e ouro no intervalo foram de 18,8% e 7,1%, respectivamente, enquanto que as terras saltaram 22,1% no mesmo período”, enfatiza o CEO, com base em dados dos 💥️USDA (Departamento de Agricultura dos EUA), 💥️FMI (Fundo Monetário Internacional) e World Gold Council.
Ao passo que os investimentos no Brasil têm se diversificado cada vez mais, é possível encontrar na Bolsa de Valores companhias com exposição ao setor imobiliário rural, casos da 💥️BrasilAgro (💥️AGRO3), da 💥️SLC Agrícola (💥️SLCE3) e da 💥️Terra Santa (💥️LAND3), sendo a última exclusivamente voltada ao negócio de arrendamento de terras, entre outras.
✅💥️Disclaimer
✅O 💥️Money Times publica matérias de cunho jornalístico, que visam a democratização da informação. Nossas publicações devem ser compreendidas como boletins anunciadores e divulgadores, e não como uma recomendação de investimento.
Em quais ações apostar com a queda das commodities?
A queda das commodities está prevista pelos analistas para acontecer nos próximos meses, 💥️o que deve causar uma forte reorganização nos ativos das carteiras de diversos investidores.
Mas em 💥️quais ações você deve apostar nesse cenário?
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