Senadores dos EUA cobram de Blinken posição contra ações antidemocráticas de Bolsonaro

Jair Bolsonaro

Os senadores destacam que, por várias vezes, Bolsonaro repetiu que só sairá do cargo “preso, morto ou reeleito”, e avaliam que essa linguagem é “irresponsável” em qualquer democracia (Imagem: Marcos Correa/Divulgação via Reuters)

Um grupo de senadores democratas do Comitê de Relações Exteriores do 💥️Senado dos 💥️Estados Unidos cobrou, na terça-feira, do secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, uma posição clara contra ameaças à democracia feitas pelo presidente 💥️Jair Bolsonaro e alertaram que qualquer ação antidemocrática pode ter “sérias consequências”.

“Dado o status do 💥️Brasil como uma das maiores democracias e economias do mundo e um dos principais aliados dos EUA na região, a deterioração da democracia brasileira traz implicações para todo o hemisfério e além. Instamos o senhor a deixar claro que os EUA apoiam as instituições democráticas brasileiras e que qualquer ruptura antidemocrática com a atual ordem constitucional terá sérias consequências”, diz a carta.

O texto foi assinado pelo presidente do comitê, o democrata Bob Menendez e por Dick Durbin, que também é presidente da Comissão de Justiça do Senado, Ben Cardin e Sherrod Brown, também democratas do comitê.

Os senadores destacam que, por várias vezes, Bolsonaro repetiu que só sairá do cargo “preso, morto ou reeleito”, e avaliam que essa linguagem é “irresponsável” em qualquer democracia, mas especialmente em uma do calibre do Brasil, que por décadas foi capaz de transferências de poder pacíficas.

Ao destacar que Bolsonaro tem levantado constantes dúvidas sobre o sistema eleitoral brasileiro, os democratas lembram que o sistema é considerado um dos mais seguros do mundo e não tem nenhuma evidência de fraudes.

“Como duas das maiores democracias do hemisfério, os Estados Unidos e o Brasil mantêm ampla cooperação em questões de segurança, econômicas e diplomáticas. Além disso, nossa parceria com o Brasil deve ser um baluarte contra atores não democráticos, da 💥️China e 💥️Rússia a 💥️Cuba e 💥️Venezuela, que procuram minar a estabilidade democrática em nosso hemisfério”, diz a carta.

“De fato, enquanto o hemisfério enfrenta o impacto da pandemia de Covid-19 e da mudança climática, os Estados Unidos se beneficiam agora mais do que nunca de uma forte parceria com o Brasil. Uma ruptura da ordem constitucional do Brasil colocaria em risco os próprios alicerces dessa relação bilateral”, completam os senadores.

Em visitas de enviados do governo norte-americano ao Brasil, como o Conselheiro de Segurança Nacional, Jake Sullivan, o tema das 💥️eleições foi levantado em conversas com diversos membros do governo Bolsonaro e com o próprio presidente.

Logo após a viagem de Sullivan, em um comunicado, o Departamento de Estado informou que foi ressaltada a confiança que o governo norte-americano tem no sistema eleitoral brasileiro.

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