Polícia europeia prende integrantes de grupo de ransomware na Ucrânia

Os operadores de ransomware não foram nomeados, nem o grupo do qual faziam parte ou o tipo de ransomware que implementavam (Imagem: Unsplash/Markus Spiske)

Hoje (4), a Europol comunicou a prisão de dois operadores de ransomware na Ucrânia, como parte de uma maior investigação sobre um grupo organizado de crimes cibernéticos que atacava grupos industriais na América do Norte e na Europa.

Os operadores de ransomware não foram nomeados, nem o grupo do qual faziam parte ou o tipo de ransomware que implementavam. Os únicos dados específicos que foram fornecidos é de que os integrantes cobravam entre € 5 milhões e € 70 milhões para restaurar os arquivos afetados.

A Europol relatou a apreensão de dinheiro, veículos de luxo e US$ 1,3 milhão em criptomoedas.

Além da equipe da Europol contra crimes cibernéticos, a investigação envolveu a participação de autoridades da Ucrânia, França, Estados Unidos e da Interpol [Organização Internacional de Polícia Criminal].

Desde os ataques à Colonial Pipeline e à JBS no início deste ano, ataques de ransomware dispararam como prioridade para a cooperação internacional. Como parte do mês de cibersegurança, o governo de Joe Biden anunciou, recentemente, planos para convencer 30 países aliados a debater o assunto.

Países do leste Europeu não fazem parte de diversos acordos internacionais que lidam com comunicações e cibersegurança e continuam sendo um foco de origem de ataques de ransomware e crimes cibernéticos.



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