Café nos 200 cents. Setor lembra previsão de 2023, mas lamenta as causas
Há chuvas no radar, podendo melhorar as condições da próxima safra cafeeira, mas precisam ser boas e regulares (Imagem: REUTERS/Roosevelt Cassio)
O 💥️café arábica finaliza as operações em 200 centavos de dólar por libra-peso em Nova York, com nova alta de 1,50%, acima de 350 pontos, nesta sexta (8), e a semana termina com as previsões que o setor fez em 2023, durante o Fórum Mundial do Café, no qual 💥️Money Times estava presente.
Na oportunidade, o Conselho Nacional do Café (CNC) e outras entidades, como 💥️Cecafé (dos exportadores) e cooperativas, esperavam ver a cotação de agora ser alcançada, porém não pelas razões atualmente vividas.
“Clima [seca e geada que quebraram profundamente a safra do arábica], câmbio, juros altos, inflação crescente, combustíveis com preços exorbitantes e altos custos de produção”, enumera o CNC.
Com isso, as cotações subiram, sim, mas não de forma “natural” e não espalhou remuneração suficiente para os produtores.
Essas condições ainda deverão estar presentes, pressionando as cotações para cima. Apenas os sinais em relação às chuvas estão melhores, para os próximos tempos. As outras variáveis estão ainda com tendência de permanecerem tirando a competitividade.
E já há um comprometimento também da próxima safra, que só deverá melhorar com os recursos hídricos regulares e em bons volumes que compensem a ausência de umidade do solo e melhorem o desenvolvimento da florada, nesta primavera.
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