SC inicia colheita de cereais de inverno para abastecer setor de proteína animal
Na safra 2023/2021, as lavouras do Estado registraram estiagem prolongada, além dos ataques da cigarrinha-do-milho (Imagem: Unsplash/Marta Ortigosa)
💥️Santa Catarina iniciou oficialmente, na quarta-feira, 27, a colheita de cereais de inverno, para serem usados em ração animal.
O Estado deve produzir 348 mil toneladas de trigo, o maior volume dos últimos dez anos, segundo comunicado do Centro de Socioeconomia e Planejamento Agrícola (Epagri/Cepa), da 💥️Secretaria de Estado da Agricultura, da Pesca e do Desenvolvimento Rural.
A secretaria explica que, para diminuir a dependência de 💥️milho nas cadeias produtivas de carnes e leite, o Estado investiu R$ 5 milhões no Projeto de Incentivo ao Plantio de Cereais de Inverno Destinados à Produção de Grãos.
O agricultor Osni Damann recebeu as lideranças em sua propriedade para a primeira colheita de 💥️trigo voltado para ração em Santa Catarina.
Segundo ele, este é o segundo ano de produção e a produtividade atingiu 55 sacas/hectare. A partir da colheita, Osni ocupará a área para o cultivo de soja da safra 2023/22.
Segundo o presidente da💥️ Cooperativa Regional Agropecuária Vale do Itajaí (Cravil), Harry Dorow, o Programa do governo do Estado trouxe um novo ânimo para a produção de cereais em Santa Catarina.
“Em 2018, nós tínhamos uma produção de 30 mil sacas de trigo e este ano, incluindo a Serra Catarinense, nossa projeção é chegarmos a 320 mil sacas de cereais de inverno para ração animal”, ressaltou.
A execução da pesquisa para avaliar o desempenho de cultivares de trigo, triticale e centeio ocorreu em cinco regiões catarinenses: municípios de Chapecó, Jacinto Machado, Canoinhas, Rio do Sul, Turvo e Campos Novos, com avaliação de 30 cultivares em diferentes solos e climas.
O 💥️agronegócio catarinense, principalmente produtores de proteína animal e leite, consome cerca de 7 milhões de toneladas do grão por ano e grande parte é importado de outros Estados, e até países.
Na safra 2023/2021, as lavouras do Estado registraram estiagem prolongada, além dos ataques da cigarrinha-do-milho, o que levou a uma queda de 27% na produção.
As estimativas do Epagri/Cepa apontam para uma colheita de 1,8 milhão de toneladas, sendo necessário importar cerca de 5,5 milhões de toneladas do grão este ano.
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