Agência cobra plano de recuperação de distribuidora de energia de Roraima
A situação das contas da empresa levou a Agência Nacional de Energia Elétrica um ofício para o presidente da companhia (Imagem: Marcello Casal Jr/Agência Brasil)
A 💥️crise elétrica vivida pela população de 💥️Roraima, que por anos sofreu com o fornecimento caótico que vinha da 💥️Venezuela e hoje depende 100% da geração de térmicas a óleo diesel para iluminar suas casas, pressiona agora a distribuidora de energia do Estado.
A empresa 💥️Roraima Energia, responsável por abastecer Boa Vista e o interior do Estado, dona de dívidas milionárias, corre risco de se inviabilizar financeiramente.
A situação das contas da empresa levou a 💥️Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) a enviar, dez dias atrás, um ofício para o presidente da companhia, o ex-ministro de Minas e Energia Márcio Zimmermann, para cobrar um “plano de resultados” sobre as contas da concessão, ao constatar que “a situação 💥️econômico-financeira da concessionária é preocupante”.
Até dezembro do ano passado, o endividamento líquido da empresa chegava a R$ 877 milhões. O problema não é a dívida em si, mas como quitá-la. No fim do ano passado, a empresa fechou com resultado negativo de R$ 68 milhões.
O cenário levou a área técnica da💥️ agência reguladora a alertar que a situação “pode implicar a perda das condições econômicas” da concessão, que desde 2018 saiu das mãos da 💥️Eletrobras (ELET3) e passou a ser comandada pela empresa privada 💥️Oliveira Energia.
Auditoria
Desde 2023, já sob gestão privada, a 💥️Roraima Energia passou por auditoria da empresa 💥️KPMG, que chamou a atenção para “a existência de incerteza relevante que pode levantar dúvida significativa quanto à capacidade de continuidade operacional da companhia”.
A situação se agravou em 2023, quando o 💥️governo Bolsonaro rompeu com o abastecimento de energia que comprava da 💥️Venezuela, por meio da estatal 💥️Corpoelec. Hoje, há 70 usinas térmicas em atividade no Estado.
Questionada sobre o assunto, a Roraima Energia declarou que o fato de não estar conectada ao 💥️Sistema Interligado Nacional (SIN) de transmissão de energia tem prejudicado suas operações.
“Tal condição imputou à distribuidora uma série de assimetrias que contribuíram para o aumento do seu endividamento, as quais já vêm sendo tratadas junto à agência reguladora.” A empresa também atribuiu parte do drama financeiro a dívidas em aberto com empresas do governo estadual.
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