Prefira CESP e Engie a AES Brasil, afirma Genial, após resultados “fracos”
Segundo a Genial, os resultados da AES foram “fracos em mais um trimestre sem ajuda de São Pedro” (Imagem: AES Brasil/Linkedin)
A 💥️AES Brasil (💥️AESB3) divulgou seus 💥️resultados referentes ao 3º trimestre na noite da última quarta-feira (03). De acordo com Vitor Sousa, analista da 💥️Genial Investimentos, os resultados foram “fracos em mais um trimestre sem ajuda de São Pedro”.
Para a corretora, a recomendação é de manter o papel da companhia, mas a Genial ressalta que a AES ainda fica atrás de outras companhias do setor, como 💥️CESP (💥️CESP6) e 💥️Engie Brasil (💥️ENGIE3), em sua lista de preferências.
Os resultados negativos impactaram as ações da companhia elétrica. Um dia após a divulgação, na quinta-feira (04), os papéis da companhia fecharam o pregão com uma queda de 3,63%.
Reação aos resultados
Segundo a Genial, em relatório, o grande destaque negativo do trimestre veio da linha do Ebitda da empresa.
No período, o lucro antes de 💥️juros, 💥️impostos, depreciação e amortização (Ebitda) foi de R$ 92,1 milhões, uma baixa de 70,5% ante igual período do ano anterior, enquanto a margem Ebitda caiu 47,4 p.p na base anual, para 13,9%.
“Como sempre mencionamos, a empresa fez o dever de casa ao se proteger do déficit hídrico e dos efeitos do GSF, mas, aparentemente, depois de um trimestre muito duro no que diz respeito a hidrologia, fazendo com que mesmo a Tietê sofresse com custos extraordinários para aquisição de energia no mercado à vista”, afirmou.
A corretora destaca também a receita líquida de R$661 milhões, ligeiramente acima das estimativas da Genial. Entretanto, a corretora ressalta que “o atual trimestre alcançou um GSF de impressionantes (no sentido negativo da palavra) de 49% e um preço no mercado à vista de energia de R$581/MWh – a receita perfeita para um trimestre negativo em uma empresa exposta ao segmento de hidroeletricidade”.
“Aos atuais níveis de preço, não achamos a AES Brasil um case caro, mas em termos relativos, seguimos com a nossa preferência por CESP seguida da Engie, por considerarmos cases mais descontados que a AES Brasil e com melhor qualidade relativa, em nossa leitura”, completou Vitor Sousa.
Apesar da queda, a corretora reitera que o próximo trimestre deve trazer um alívio para as geradoras hidroelétricas à medida que as chuvas foram mais favoráveis desde o início do 3T21.
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