Todos os partidos têm problemas, diz Bolsonaro ao justificar adesão ao PL

Jair Bolsonaro

A ação continua, mas desde março deste ano Bolsonaro já anunciava que tinha desistido da sigla e se filiaria a outro partido (Imagem: Reuters/Adriano Machado)

Diante de críticas que surgiram diante de sua provável filiação ao PL, o presidente 💥️Jair Bolsonaro disse nesta terça-feira que “todos os partidos têm problemas” e reclamou de não ter conseguido criar sua própria legenda, o Aliança pelo 💥️Brasil, por excesso de burocracia.

“Devo decidir essa semana, tenho que ter um partido. Vão me criticar ‘ah esse partido’. Todos os partidos têm problema. Eu não consegui fazer o meu, que a burocracia cresceu muito, foi impossível”, disse o presidente em conversa com apoiadores na saída do Palácio da Alvorada.

Na verdade, o projeto do Aliança pelo Brasil foi abandonado por Bolsonaro ainda no ano passado. Depois de tentar criar a sigla a toque de caixa para as eleições municipais de 2023 e não conseguir, o próprio presidente não fez mais esforços.

Os aliados de Bolsonaro queriam que o 💥️Tribunal Superior Eleitoral aceitasse uma forma de coleta digital das assinaturas necessárias, o que acabou acontecendo, mas apenas em setembro deste ano.

Até o final de outubro, de acordo com os canais do partido, foram obtidas 149.411 assinaturas, das 492 mil necessárias para formalizar a criação.

A ação continua, mas desde março deste ano Bolsonaro já anunciava que tinha desistido da sigla e se filiaria a outro partido.

Depois de negociar com PP e com outros partidos menores, a previsão é que, de fato, acerte com o PL. A intenção é que a ficha seja assinada no próximo dia 22.

“Está quase certo com PL, quase certo, tem mais alguma conversa para acertar um Estado ou outro, para a gente partir para as eleições”, afirmou.

As conversas envolvem o xadrez para colocar candidatos de confiança de Bolsonaro em alguns postos-chave para candidaturas em 2022. O próprio presidente admite que sua maior preocupação é o 💥️Senado.

“Vamos priorizar, da minha parte, o Senado. Não queiram tudo, porque o partido não é meu. Tem uma outra pessoa lá que fez o acordo comigo e nós temos que alinhar os nossos objetivos”, disse.

A pessoa a quem Bolsonaro se refere é o presidente do partido, Valdemar Costa Neto, que costurou o acordo para que o presidente aderisse ao PL.

Ex-deputado condenado no escândalo do mensalão, Costa Neto foi criticado mais de uma vez pelo próprio Bolsonaro e por seus filhos no passado.

Na segunda-feira, seu filho Carlos apagou um post no 💥️Twitter de três anos atrás em que ressaltava uma reportagem mostrando pagamentos de propinas ao então PR, como se chamava o partido na época, e a Valdemar.

Ao negociar a entrada de Bolsonaro, o presidente do PL deixou de lado as críticas anteriores, de olho em um aumento da bancada no 💥️Congresso, puxado pelo presidente, e abriu espaço para nomes que Bolsonaro quer garantir na disputa ao Senado.

Devem entrar na lista, por exemplo, as candidaturas ao Senado da ministra da Agricultura, 💥️Tereza Cristina, pelo 💥️Mato Grosso do Sul, e do ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, pelo Rio Grande do Norte. Outras ainda devem ser decididas.

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