Conab: 2ª estimativa para safra 202322 indica recorde de 289,8 milhões de toneladas
Em relação ao levantamento anterior, de outubro, houve um aumento de 0,4% (1,18 milhão de t) na expectativa de colheita (Imagem: REUTERS/Roberto Samora)
O 💥️Brasil deve produzir recorde 💥️289,8 milhões de toneladas de 💥️grãos na safra 2023/22, em fase de plantio, o que corresponde a um aumento de 14,7%, ou 37 milhões de toneladas, em comparação com o ciclo anterior 2023/21 (252,75 milhões de t), que foi prejudicado pelo clima adverso.
Isso é o que mostra o segundo levantamento de intenção de plantio da 💥️Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), divulgado nesta quinta-feira.
Em relação ao levantamento anterior, de outubro, houve um aumento de 0,4% (1,18 milhão de t) na expectativa de colheita.
A Conab informa em nota que a semeadura das culturas de primeira safra avança por todo o País, impulsionada pelos bons volumes de chuvas.
Com relação à área total cultivada no País, a estimativa para esta safra 2023/22 é de 71,8 milhões de hectares semeados, um crescimento de 4,1% em relação à safra anterior.
Nesse total, estão incluídas as culturas de primeira safra, semeadas entre agosto e dezembro de 2023, as de segunda safra, semeadas entre janeiro e abril de 2022, e as culturas de terceira safra, semeadas entre meados de abril e junho de 2022.
O boletim destaca, ainda, os aumentos na produção de soja, com crescimento de 3,5% na área a ser cultivada, e de milho, que foi severamente prejudicado pela situação climática adversa na safra anterior.
No caso da oleaginosa, a produção estimada é de 142 milhões de toneladas, mantendo o país como o maior produtor e exportador mundial, representando aumento de 3,4% sobre a safra anterior (137,32 milhões de t).
Quanto ao milho, o volume total de produção deve chegar a 116,7 milhões de toneladas, com aumento de 34,1% ante a safra anterior (87,02 milhões de t), prejudicada por seca e geadas. A primeira safra do cereal deve ser de 28,6 milhões de t, aumento de 15,7% sobre a safra anterior.
O boletim destaca, ainda, os aumentos na produção de soja, com crescimento de 3,5% na área a ser cultivada, e de milho, que foi severamente prejudicado pela situação climática adversa na safra anterior (Imagem: REUTERS/Enrique Marcarian)
O 💥️algodão também apresenta aumento na produção. A ampliação de 9,3% na área a ser semeada, chegando a 1,49 milhão de hectares.
Isso determina uma melhor produção, estimada atualmente em 2,65 milhões de toneladas de pluma, aumento de 12,6% ante a safra 2023/21 (2,36 milhões de t).
O 💥️arroz traz um crescimento de 0,3% na área a ser semeada e previsão de 11,5 milhões de toneladas. A produção pode registrar queda de 1,8%, para 11,54 milhões de t, em comparação com 11,75 milhões de t em 2023/21.
Já para o 💥️feijão, a estimativa é de 3,6% a mais na produção da primeira safra, totalizando 1,01 milhão de t (aumento de 3,6% ante a safra anterior, de 976,6 mil t).
A produção total da leguminosa no País, somando-se as três safras, é estimada em 3,1 milhões de toneladas, crescimento de 7,9% sobre 2023/21 (2,88 milhões de t).
No caso do trigo, a safra 2023 ainda está sendo colhida, com um volume de produção previsto atualmente em 7,68 milhões de toneladas. A previsão representa aumento de 23,3% ante 2023, que foi de 6,23 milhões de t.
A Conab pondera que, em virtude das indefinições em relação à produtividade a ser obtida das culturas que ainda serão cultivadas, a estatal utilizou métodos estatísticos para o cálculo das estimativas das produtividades das diferentes culturas neste levantamento.
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