Nem bem o Brasil se ajeitou com a China, agora são os EUA. Haja emoção para Marfrig, JBS e Minerva
Carne bovina brasileira sente ameaça agora dos produtores americanos (Imagem: REUTERS/Paulo Whitaker)
O Brasil nem resolveu a questão com a China e pode ter que enfrentar os Estados Unidos. De fachada, os argumentos dos dois países são os mesmos, mas os reais são econômicos.
A China não compra nada desde os episódios da 💥️vaca louca e os produtores americanos pedem agora barreiras sanitárias, mas ambos querem tirar a 💥️carne bovina brasileira de seus mercados.
Os chineses, para controlar os preços e domar a inflação. Os pecuaristas americanos, para evitarem um concorrente cada vez mais competitivo no mercado interno. Podem ser novas emoções de fim de ano nesse mercado já bastante sacudido.
Contra a declaração conjunta da National Cattlemen’s Beef Association (NCBA) e a R-Calf USA, conhecida ontem (18), que alegam preocupações com a saúde da população, 💥️Marfrig (💥️MRFG3), 💥️JBS (💥️JBSS3) e 💥️Minerva (💥️BEEF3) devem estar atentas a essa altura.
Os três dominam maciçamente as 💥️exportações do Brasil para lá, além de os dois primeiros contarem com plantas locais.
Além de poderosos representantes dos criadores & especialmente a primeira & e lobistas de peso, nunca é demais lembrar que a administração Joe Biden não tem nada em comum o governo brasileiro. Muito pelo contrário. Daí que o risco de alguma trava nas importações de carne bovina brasileira sempre pode pairar.
Inclusive com exemplos conhecidos, quando houve bloqueio durante a Operação Carne Fraca – deslanchada por denúncias de irregularidades nos frigoríficos -, em 2017. O Brasil só voltou a ter liberada exportação de carne in natura em fevereiro de 2023.
A carne brasileira já aumentou sua participação, no total importado pelos EUA, em quase 10%, quase dobrando sobre 2023. 💥️Até outubro, o País embarcou 95,7 mil toneladas, 96,3% sobre o acumulado do ano passado.
💥️Os três maiores grupos frigoríficos brasileiros demonstram em seus resultados financeiros os ganhos que o mercado comprador americano representa.
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