Licença familiar paga entra em foco conforme Senado dos EUA avalia plano de gastos sociais de Biden
Pacote de Joe Biden deve garantir apoio dos 48 democratas do Senado, com 100 cadeiras, e de dois independentes que concordam com eles, porque nenhum republicano votará a favor (Imagem: REUTERS/Jonathan Ernst)
Pouco depois da aprovação do plano de gastos sociais e ambientais do presidente norte-americano, 💥️Joe Biden, pela Câmara dos Deputados dos 💥️Estados Unidos, seus colegas democratas estão pressionando o projeto no Senado, onde pode sofrer grandes mudanças em questões como o pagamento de licença familiar de forma a satisfazer os centristas do partido.
O pacote de 1,75 trilhão de dólares, aprovado pela Câmara na sexta-feira contra oposição republicana unificada, inclui quatro semanas de licença familiar pagas pelo governo por motivos como nascimento de uma criança ou necessidade de cuidar de um parente doente. É provável que isso se torne um ponto de conflito nos próximos dias.
A legislação, que visa fortalecer a rede de segurança social dos Estados Unidos e combater a mudança climática, deve conquistar moderados e liberais democratas do Senado, conforme os republicanos continuam se opondo. Os democratas disseram que querem um acordo até o final do ano. Quaisquer mudanças no Senado precisariam da aprovação da Câmara novamente.
“Haverá algumas mudanças”, disse o senador democrata Jon Tester ao programa “Meet the Press” da NBC, pedindo um meio-termo. “Nem todos nós vemos o mundo da mesma maneira.”
Biden disse que espera assinar o projeto de lei assim que for aprovado no Congresso, controlado pelos democratas, que detêm maioria estreita. O pacote deve garantir apoio dos 48 democratas do Senado, com 100 cadeiras, e de dois independentes que concordam com eles, porque nenhum republicano votará a favor.
Os democratas centristas Joe Manchin e Kyrsten Sinema, em particular, levantaram preocupações sobre seu custo e escopo.
A senadora democrata Kirsten Gillibrand mencionou diferenças com Manchin sobre a licença familiar paga, mas disse que espera que eles possam chegar a um acordo nas próximas três semanas.
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