Victor Marques: Para o Nubank, investir no futuro significa valer mais que bancos tradicionais
Para entender a precificação do Nubank é preciso olhar para o futuro: a fintech acredita que possui o maior potencial de crescimento dentre os bancos brasileiros
No mundo financeiro, não se fala em outra coisa. O 💥️IPO do 💥️Nubank deve redefinir a forma como as fintechs são vistas pelo mercado financeiro tradicional. Com o IPO ocorrendo na forma de ações na 💥️NYSE e 💥️BDRs na 💥️B3, o Nubank deve ter valor de mercado de US$48 bilhões a US$51 bilhões.
Quando comparado aos bancos tradicionais, com esse valuation, o Nubank superaria Itaú (US$40 bilhões) e Bradesco (US$31,5 bilhões).
A pergunta é: por que?
Para entender a precificação do Nubank é preciso olhar para o futuro: a fintech acredita que possui o maior potencial de crescimento dentre os bancos brasileiros e com custos muito mais baixos.
Com o início do processo de IPO, muitos dados sobre o negócio vieram à tona que confirmam o que se imaginava sobre o Nubank: os custos são de fato muito mais baixos que o dos bancos tradicionais – o custo operacional (opex) por cliente é de US$6, comparado a US$291 no Bradesco, US$224 no Itaú, e US$388 no Santander – e o número de funcionários necessários para atender aos clientes é muito menor, – são 13900 clientes por funcionário no Nubank, contra uma média de 800 no Bradesco, e 600 no Itaú e Santander.
Esses números indicam que o Nubank gastaria uma fração do que os bancos tradicionais gastam para atender todos os seus clientes combinados. Um indicativo clássico de escalabilidade, característica muito valorizada nos negócios tech.
Para crescer, no entanto, também é preciso espaço. E espaço é o que o Nubank identifica quando compara sua receita média por cliente (US$16) com a média de US$301 do setor. Ao diversificar seu portfólio de produtos e trazer mais clientes – custando comprovadamente menos que os bancos tradicionais – a fintech garante seu valor de mercado numa aposta de futuro.
Um jogo já conhecido de um mercado que o Nubank conhece bem: o Venture Capital.
Enquanto na Bolsa de Valores as empresas crescem aos poucos, as startups estão sempre em busca de uma maneira de exponencializar o seu tamanho. Por serem negócios digitais e escaláveis, essa realidade está muito mais próxima delas do que dos negócios tradicionais.
Além disso, é mais fácil para uma startup dobrar de tamanho em um curto espaço de tempo, por exemplo, do que uma empresa tradicional que já é uma gigante listada na Bolsa. E essa é precisamente a razão pela qual o valuation das startups está – quase sempre – amparado em uma expectativa do futuro: seja de uma rodada subsequente com valor maior e possibilidade de retorno ou, mais a frente, um IPO onde seu potencial seja reconhecido.
Uma coisa é fato: quem investiu no Nubank lá atrás, enquanto ainda possuía capital fechado, terá tido valorização significativa do seu investimento.
A CapTable, o maior hub de investimento em startups do Brasil, representa a porta de entrada para quem busca investir no futuro e conhecer negócios exponenciais – investindo no futuro antes, com negócios apoiados por uma comunidade de investidores engajados em ver a startup crescer. O Venture Capital não costuma ser para todos, por isso a CapTable busca democratizar esse espaço e possibilitar que todos tenham a chance de ser sócios dos Nubanks do futuro, ganhando no caminho com as conexões e insights do ecossistema de inovação.
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