Vantagem de fintechs sobre bancões pode diminuir com nova regra do Banco Central
O Banco Central está em fase de finalização da elaboração das novas regras de exigência de capital para bancos e fintechs (Imagem: Unsplash/@jonasleupe)
Uma nova regra do 💥️Banco Central, que eleva a exigência de capital para grandes 💥️fintechs, pode diminuir a diferença entre essas novas entreantes e os bancões, aponta a💥️ Ágora Investimentos em relatório enviado a clientes.
O Banco Central está em fase de finalização da elaboração das novas regras de exigência de capital para bancos e fintechs.
Segundo o jornal Valor Econômico, as medidas devem restringir o tratamento de empresas relativamente novas que conquistaram participação de mercado significativa em algumas áreas.
“A notícia deve ser positiva para os bancos incumbentes, pois reduz a assimetria regulatória em relação aos novos bancos e fintechs”, afirmam os analistas Gustavo Schroden e Maria Clara Negrão.
Para a dupla, isso reduzirá parcialmente as vantagens competitivas das fintechs em relação aos bancos tradicionais.
Porém, a concorrência continuará acirrada, com os bancos tradicionais investindo na experiência do usuário, transações digitais e novos produtos.
💥️Filhote de bancos
Com a proximidade da abertura de capital do 💥️Nubank, que deve chegar à 💥️Bolsa valendo mais do que 💥️Itaú (💥️ITUB4), 💥️Bradesco (💥️BBDC4) e 💥️Santander (💥️SANB11), os maiores bancos privados brasileiros aceleraram sua transformação digital. As instituições correm contra o tempo para atrair jovens clientes em suas plataformas digitais.
O 💥️Next, do Bradesco, quer fechar o ano com 10 milhões de correntistas, enquanto o iti, do Itaú, pretende chegar a 15 milhões. O caminho dos “filhotes” dos bancos tradicionais, no entanto, é ladeira acima.
Somados, iti, 💥️Next e 💥️Superdigital (fintech do Santander) tinham 19,6 milhões de clientes no terceiro trimestre deste ano. O Nubank, conforme documento de sua oferta de ações, somava 48,1 milhões, sendo 47 milhões no 💥️Brasil.
A disputa não é só por quantidade. O Nubank afirma que a maior parte de seus clientes é jovem e tem menor renda, público que torce o nariz para bancos tradicionais. O papel das marcas digitais nos conglomerados é conquistar essa parcela do público sem cobrar tarifas.
Itaú e Bradesco destacaram que a maior parte dos correntistas de seus projetos não tem conta nas marcas principais.
“É um desafio. É um público jovem, de renda inferior”, afirmou o presidente do Itaú Unibanco, Milton Maluhy, na teleconferência de resultados da instituição. O Itaú pretende gerar 50% das receitas do banco de varejo pelos canais digitais até 2025. O papel do iti é engajar aos produtos do banco um público que ainda não está lá.
✅*Com Agência Estado
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