Economia monitora nova cepa, mas programas de auxílio dependem da PEC dos Precatórios
A percepção da pasta é a de que, se a PEC dos Precatórios não passar, um possível socorro não caberia dentro do teto de gastos (Imagem: Reuters/Adriano Machado)
O 💥️Ministério da Economia acompanha a evolução da nova variante da Covid-19, batizada de 💥️Ômicron e identificada pela primeira vez no continente africano.
A percepção na pasta é de que o governo já tem experiência na detecção da crise sanitária e de sua potencial intensidade, mas a forma como a equipe econômica colocará em prática qualquer ajuda extra necessária pode variar a depender do montante exigido e, sobretudo, do andamento da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) dos Precatórios.
“Estamos monitorando”, informou uma fonte da equipe econômica neste domingo (28), completando: “A região Norte, nas situações anteriores, foi um bom indicador antecedente da possível intensidade da crise sanitária para o restante do País. Se houver agravamento vamos adotar as medidas necessárias.”
A votação da PEC, que mexe no cálculo do teto de gastos e abre R$ 106,1 bilhões em espaço para despesas em 2022, sobretudo com o 💥️Auxílio Brasil & programa que substitui o 💥️bolsa família -, está marcada para ocorrer no 💥️Senado nesta semana.
A percepção é de que, se a PEC não passar, um possível socorro não caberia dentro do teto e a única alternativa seria abrir um crédito extraordinário para comportar a ajuda.
“Vamos ver se temos ou não a PEC”, pontuou esta fonte. Conforme a Constituição, créditos extraordinários só podem ser abertos para cobrir despesas comprovadamente “imprevisíveis e urgentes”, caso de guerras ou calamidades públicas, por exemplo.
A intenção do governo é votar a PEC dos Precatórios na próxima terça-feira tanto na Comissão de Constituição e Justiça (💥️CCJ) como no plenário.
Na última sexta-feira (26), contudo, o presidente do Senado, 💥️Rodrigo Pacheco, disse não poder 💥️garantir que a PEC será votada nesta semana, após pressões por mudanças.
O PSD, partido de Pacheco e que tem a segunda maior bancada da Casa, age para adiar a votação e ameaça dar votos contra se não houver alterações.
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