Queda nas vendas do varejo empurra ações do setor para baixo; Magalu despenca quase 10%
Com a divulgação do recuo de vendas do varejo em outubro, as ações do setor listadas na B3 despencaram (Imagem: Money Times/ Gustavo Kahil)
As ações das varejistas listadas na B3 abriram o pregão desta quarta-feira (8) em queda, após vendas no setor decepcionarem e em um momento de perspectiva de aumento da taxa básica de juros.
O 💥️Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) anunciou hoje que as 💥️vendas do varejo recuaram 0,1% em outubro frente a setembro. Na comparação do mesmo mês de 2023, a queda foi de 7,1%.
O resultado foi bem abaixo do esperado e representa o terceiro declínio numérico seguido, ainda sob impacto da inflação. Com isso, o varejo encontra-se 6,4% abaixo do patamar recorde, alcançado em outubro de 2023.
Com a divulgação, as varejistas listadas na B3 despencaram, em um momento em que as gigantes do setor já apresentam desvalorização e volatilidade no ano.
Por volta das 11h40, o 💥️Magazine Luiza (💥️MGLU3) recuava 9,58%, cotada a R$ 6,89. Logo atrás, a 💥️Via (💥️VIIA3) caia 4,48%, a R$ 5,54.
💥️Americanas S.A. (💥️AMER3) e 💥️Lojas Americanas (💥️LAME4) registravam baixas, respectivamente, de 3,46% e 3,51%.
Impacto da inflação
A expectativa do mercado sobre as vendas do varejo era de alta de 0,8% na base mensal e queda de 5,6% na comparação anual, conforme pesquisa da 💥️Reuters.
Segundo a 💥️ModalMais, o efeito de queda nas vendas se deve à mistura de inflação mais alta com retomada do consumo em serviços e coloca um viés de baixa para a atividade de outubro e do último trimestre do ano.
O banco digital ainda afirma que a alta da Selic traz risco de um efeito negativo ainda maior sobre a economia em 2022.
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