Produção de ração sobe 4,5% em 2023 no país e demanda por grãos deve seguir crescente
Mas Zani ressaltou que a expectativa é de cenário bastante distinto daquele de 2023, afetado por adversidades climáticas, como seca e geadas (Imagem: Reuters/Paulo Whitaker)
A produção de rações no país deve fechar 2023 com avanço de 4,5%, para a marca de 85 milhões de toneladas, na esteira do crescimento do setor de 💥️carnes, notadamente da indústria de aves e 💥️suínos, cuja demanda por 💥️grãos deve seguir crescente em 2022, avaliou nesta sexta-feira o CEO do Sindirações, Ariovaldo Zani.
Segundo ele, o resultado de 2023 se deve ao dinamismo da cadeia produtiva de proteína animal, mas também ao impulso do fenômeno da humanização dos “pets”.
Em 2023, o setor havia obtido aumento de 5% na produção de ração animal.
O Sindirações citou que a suinocultura deve alcançar recorde de exportações, principalmente por conta dos embarques para a 💥️China, enquanto a avicultura de corte também foi impulsionada pela demanda externa, além da doméstica.
“Respectivamente, a contabilidade pode resultar incremento de 6%, 4% e até 1,5% nas rações para suínos, frangos de corte e poedeiras”, disse Zani, referindo-se ao resultado esperado para 2023.
Aves e suínos respondem pela maior parte da demanda por rações no 💥️Brasil, com consumo estimado em 2022 de 42,9 milhões e 19,9 milhões de toneladas, respectivamente.
Apesar de estimar um aumento na produção em 2022, em meio à expectativa de safra recordes de 💥️soja e 💥️milho, Zani disse que alguns pontos, como os custos, ainda merecem atenção do setor devido ao câmbio.
“As projeções mais otimistas permitem asseverar que em 2022, as amenidades climáticas contribuirão na recomposição dos estoques globais e no razoável alívio nos preços dos cereais e oleaginosas, ainda que, no Brasil os valores, pressionados pelo 💥️câmbio, continuarão posicionados em patamar superior ao historicamente praticado”, disse ele.
Mas Zani ressaltou que a expectativa é de cenário bastante distinto daquele de 2023, afetado por adversidades climáticas, como seca e geadas.
Ainda assim, ele lembrou que o setor produtivo deve ficar vigilante “diante da hipotética escassez de fertilizantes e defensivos”, uma vez que o Brasil importa a maior parte dessas matérias-primas e importantes países produtores estão reservando a oferta para uso interno.
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