Soja: qual potencial de preços para perdas do Sul e, possivelmente, da Argentina?
Volume da oleaginosa terá alguma redução, mas ainda ficará acima da safra anterior (Imagem: Reprodução/Aprosoja)
As oscilações da soja em Chicago ainda estão apegadas ao balanço dos derivados, especialmente o farelo, e à movimentação da China em direção em direção aos seus fornecedores.
Mas as cotações passaram a apresentar mais resistências às tendências de quedas maiores, depois da conclusão da safra americana, à sobra do grão da safra passada brasileira e ao novo ciclo 22/23.
E a potencial para ser visto, segundo alguns informes, algum grau de valorização na medida que vai ficando mais clara as condições da safra no Sul, com perdas localizadas no Paraná e, mais graves, no Rio Grande do Sul.
Podem chegar a 5 milhões de toneladas, embora ainda não deixarão o novo ciclo brasileiro abaixo das 141 ou 140 milhões/t.
A Argentina também está no radar, com cerca de 65% da soja plantada, com altos e baixos de chuvas e clima quente, que podem prejudicar as lavouras no decorrer dos próximos dias.
Nesta saída dos trabalhos da madrugada de Chicago, às 7h45 (Brasília), o vencimento de janeiro está US$ 12,62, em recuo em torno dos 0,35%.
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