Soja: após o limbo das festas, menor produção de biodiesel e farelo poderá ajudar romper os US$ 13
Produção menor de óleo deixará mais curta a produção de farelo, dando fôlego à commodity (Imagem: Reuters/Y.T Haryono)
A soja encontra resistência para romper os US$ 13 em Chicago, em nova rodada de altas moderadas nesta sexta (caminha para fechar em +0,55%/US$ 12,83) até pelo limbo que começam entrar os mercados em um período de festas na qual a liquidez costuma ficar menor mesmo.
Mas além da situação do clima no Sul do Brasil e em partes da Argentina, com potencial de produção menor já consolidado, deverá pesar positivamente nos preços a menor oferta de farelo de soja no Brasil.
Talvez a partir de janeiro se mostre mais presente nas cotações, estima o analista Vlamir Brandalizze.
A sequência de manutenção da mistura de 10% do biodiesel ao diesel, já acertada há semanas pelo Ministério de Minas e Energia (MME), vai derivar em torno de 3 milhões de toneladas a menos de farelo, acredita ele.
E o grão poderá ter um melhor desempenho, dadas as circunstâncias positivas para os mercados destinatários do alimento animal, o de aves e suínos no mundo todo, inclusive na China.
A Rússia também está disposta a encurtar a oferta de trigo forrageiro, o que tira um pouco de mais um ‘concorrente’ do farelo dos cochos.
Num cenário mais complicado igualmente de oferta nos Estados Unidos, onde também o setor de proteínas deve subir posições em produção.
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