Enauta assina carta de intenções com a Yinson para FPSO do Campo de Atlanta

Enauta

O custo de aquisição e adaptação será da ordem de US$ 500 milhões (Imagem: Enauta/Divulgação)

A 💥️Enauta Participações (💥️ENAT3) informou nesta segunda-feira que assinou uma carta de intenções com a Yinson Acacia, subsidiária da Yinson Holdings Berhad, sobre as atividades iniciais de engenharia e compromissos para o FPSO que será utilizado no Campo de Atlanta, na Bacia de Santos.

Segundo a empresa, o acordo prevê a adaptação do FPSO pela Yinson através de um contrato “turnkey”, com garantia e operação e manutenção por 24 meses. O custo de aquisição e adaptação será da ordem de US$ 500 milhões.

A adaptação do navio deverá envolver tecnologias para minimização das emissões de carbono, o que otimizará sua eficiência operacional e ambiental, disse Carlos Mastrangelo, diretor de operações da Enauta, no fato relevante divulgado.

O FPSO, para o qual a Enauta possui uma opção de compra exclusiva, deverá ser parte do sistema definitivo do Campo de Atlanta.

Hoje o Campo está operando no sistema de produção antecipada, com capacidade de produção reduzida, de cerca de 12 mil a 13 mil barris por dia (bpd).

Em entrevista à Reuters no início de dezembro, o CEO da Enauta, Décio Oddone, disse que a companhia deverá tomar sua decisão sobre o sistema definitivo até o primeiro trimestre de 2022, ao mesmo tempo em que busca concluir a atração de um parceiro privado para o ativo.

Antes do início da produção do sistema definitivo de Atlanta, a Yinson terá uma opção de compra da unidade atrelada a um financiamento. Caso exercida a opção, entrarão em vigor contratos de afretamento, operação e manutenção por um período de 15 anos, com possibilidade de extensão por mais cinco anos, com valor total de 2,0 bilhões de dólares para os 20 anos.

A Enauta disse ainda que, além do FPSO, o investimento para a perfuração de poços e equipamentos “subsea” permanece estimado entre US$ 500 e US$ 700 milhões.

Na última sexta-feira, a companhia foi informada sobre a retomada da produção no Campo de Manati, ativo do qual possui 45% de participação e que é operado pela Petrobras.

A produção de Manati havia sido interrompida pelo fechamento indevido de uma válvula na parte submersa do gasoduto de exportação do campo.

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