Europa cogita restrições de Natal ao ver crescimento da Ômicron
O primeiro-ministro holandês, Mark Rutte, anunciou no sábado a ordem de fechar todas as lojas não essenciais de domingo até ao menos 14 de janeiro (Imagem: REUTERS/Sarah Meyssonnier)
O 💥️Reino Unido se recusou a descartar restrições a aglomerações nesta segunda-feira, um dia depois de a 💥️Holanda impor um quarto lockdown provocado pela variante 💥️Ômicron do 💥️coronavírus, que se propaga rapidamente, enquanto outros países europeus cogitam adotar limites às comemorações de Natal.
As infecções de Ômicron estão se multiplicando rapidamente na 💥️Europa e nos 💥️Estados Unidos, dobrando a cada dois ou três dias em Londres e em outros locais e impondo um grande fardo aos 💥️mercados financeiros, que temem o impacto na recuperação econômica global.
A variante foi detectada pela primeira vez no mês passado no 💥️sul da África e em 💥️Hong Kong e já foi relatada em ao menos 89 países. A gravidade da doença que ela causa ainda não é clara.
O primeiro-ministro holandês, Mark Rutte, anunciou no sábado a ordem de fechar todas as lojas não essenciais, assim como restaurantes, cabeleireiros, academias de ginástica, museus e outros espaços público de domingo até ao menos 14 de janeiro.
Também no Reino Unido, doze pessoas infectadas com a Ômicron morreram, disse o vice-premiê Dominic Raab nesta segunda-feira, recusando-se a descartar um endurecimento das restrições sociais antes do Natal.
“Simplesmente não posso dar garantias absolutas e rápidas”, disse ele à Rádio Times. “Ao avaliar a situação, somos muito dependentes dos dados concretos chegando e levará um pouco mais de tempo para avaliar esta questão crítica da gravidade da Ômicron.”
No domingo, o ministro da Saúde, Sajid Javid, disse que o governo está acompanhando os dados atentamente. Qualquer decisão de limitar como as pessoas comemoram o Natal teria um custo político alto para o premiê 💥️Boris Johnson, cuja autoridade foi minada por dúvidas sobre ele e sua equipe terem violado regras de lockdown no ano passado.
A comissão científica de aconselhamento do governo alemão disse em um comunicado emitido no domingo que é necessário limitar mais os contatos, já que dados obtidos até o momento mostram que as vacinas de reforço não bastarão para conter a disseminação do vírus.
O premiê estadual da Renânia do Norte-Vestfália, na 💥️Alemanha, Hendrik Wuest, não descartou restrições de contato para pessoas que estão totalmente vacinadas ou receberam vacinas de reforço.
Na sexta-feira, a 💥️Irlanda ordenou que bares e restaurantes fechem às 20h e diminuiu a presença do público em todos os eventos públicos.
A 💥️Itália também cogita novas medidas para evitar uma disparada de infecções, noticiaram jornais no domingo.
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