Janeiro até pode ser mais do mesmo, mas o produtor tem o boi na mão
Cenário fica cada vez melhor para o pecuarista segurar o boi (Imagem: REUTERS/Paulo Whitaker)
Se não houver uma resposta rápida das exportações à China nos próximos dias, o boi não deverá sair dessa faixa que circunda.
Em São Paulo, por exemplo, em torno dos R$ 335, com negócios até a R$ 340.
Considerando o período de janeiro, com o mercado interno sazonalmente na ressaca dos gastos de fim de ano – e os compromissos do ano novo entrando -, não deixa de ser cotações firmes.
Mais ainda, também, que a maioria dos produtores também não deverá ter pressa em vender.
Os pastos estão folgando e ainda não há gado suficiente, até a entrada da safra de boi das águas, a partir de fevereiro, março.
Houve uma melhora das exportações de carne bovina em dezembro, mas pouco pode ser atribuído aos chineses.
Com certeza, os novos embarques vão acelerar, para lá, somente a partir de segunda quinzena de fevereiro.
E os frigoríficos vão precisar de muito mais carne, tendo pela frente um mercado do boi bem na mão do produtor.
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