Consultorias ampliam perdas da soja brasileira e só uma deixa safra maior que a 2023
Não se espera nada muita coisa mais da safra brasileira de soja em plena revisão de volumes (Imagem: REUTERS/Paulo Whitaker)
Quem dá mais, quem dá menos. Com a virada total das perspectivas para a safra de soja, em recorde projetado até final de novembro, aproximadamente, agora se contabilizam as perdas.
Como num quadro de avisos, os computadores dos produtores, traders, fundos e especuladores, vão alinhando as apurações de estimativas dos consultores para o Brasil à medida que avança a colheita, com exceção do Rio Grande Sul, mais tardia.
As 144 ou 145 milhões de toneladas, pensadas lá atrás, ficaram para trás e, agora, é ver quanto cai de produção abaixo do ciclo 20/21, de 136 milhões/t, depois que a seca se acentuou no Sul, em pleno plantio, e se estendeu até o início dos trabalhos.
As últimas estimativas:
AgRural – 133,4 milhões/t.
StoneX – 134 milhões/t.
Datagro & 132 milhões/t e “ainda não é um número definitivo”, diz o head de grãos, Flávio França Jr.
Brandalizze Consulting – 134 milhões/t e em revisão para menos, informou o CEO Vlamir Brandalizze.
Hedgepoint Global Market – 138,5 milhões/t.
Esta última é a casa com expectativa mais generosa, ainda mantendo a safra 21/22 acima da passada.
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