A seca que prejudica a soja e o milho no RS, favorece a uva. E já sai com safra maior

Uvas Vinícolas Fruticultura

Chances de safra pouco melhor ficam cada vez mais firmes no Rio Grande do Sul (Imagem: Unsplash/@lasseterwinery)

Os institutos meteorológicos confirmam que as chuvas no Rio Grande do Sul devem apresentar volumes e regularidade melhores somente para depois do dia 15. Até lá, a colheita da uva, iniciada dia 5, deverá estar mais avançada e, de certo modo, favorecida pela amplitude térmica.

Enquanto muitas lavouras sofrem no estado, especialmente soja e milho, os frutos se beneficiam da maturação mais lenta – e favorece, sobretudo, os espumantes, como informa a Cooperativa Vinícola Garibaldi.

Em paralelo, há também um estado de atenção entre as 430 famílias do tradicional sistema cooperativista gaúcho vitivinicultor, caso não se confirmem a retomada das águas e a seca se estenda por mais tempo, voltando-se contra a produtividade das uvas que serão colhidas ao final de safra.

Porém, não todos os parreirais estão no centro do problema e, desse modo, a Garibaldi confirma uma safra 2022 de 30 milhões de quilos, cerca de 5 milhões a mais que da última, com qualidade semelhante ou pouco melhor.

Em 1,1 mil hectares plantados pelas famílias descendentes de italianos, há gerações nessa cultura, as uvas recebidas pela Cooperativa, em volume pouco maior, resultarão em maior quantidade de derivados.

Ainda não há projeções, porque a empresa manobra a produção ao longo do ano de acordo com a demanda para cada produto, mas o carro chefe há muito é o espumante.

Na safra 2023, foram 5 milhões de garrafas.

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