Parada na produção de Vale, Usiminas e CSN, devido às chuvas em Minas, não deve preocupar o investidor

Minerio de ferro

Três casas de análises recomendam investir nas empresas mesmo após paralização anunciada nesta segunda-feira (Imagem: REUTERS/Lunae Parracho/File Photo)

A interrupção das operações de minério de ferro da 💥️Vale (💥️VALE3), 💥️Usiminas (💥️USIM5) e 💥️CSN (💥️CSNA3) não deve preocupar o investidor, disseram analistas da 💥️Mirae Asset, 💥️Terra e 💥️Genial Investimentos nesta segunda-feira (10). Para as três casas, a paralisação não vai surtir efeito negativo sobre o setor.

Segundo Pedro Galdi, da Mirae Assset, a parada não afetará as ações, pois as chuvas de verão no Sudeste já são conhecidas pelo setor e sempre acarretam alguma suspensão das operações. “O que pode preocupar é que as chuvas, que estão acima do padrão, prejudiquem as estruturas das mineradoras e que aconteça um novo episódio como Brumadinho”, comenta Galdi.

A preocupação é reforçada por um episódio da última semana, quando um dique da Vallourec transbordou perto da cidade de Belo Horizonte.

Mesmo assim, Galdi acredita que esse será o ano do minério de ferro e do aço e recomenda compra para todas as companhias, com preço-alvo de R$ 114 para a Vale, R$ 44 para CSN e R$ 22 para Usiminas.

Impacto só no curto prazo

De acordo com Regis Chinchila, da Terra Investimentos, o impacto seria apenas no curto prazo e de forma marginal, trazendo maiores efeitos na produção e entrega.

“No pregão de hoje, Usiminas e CSN começaram o dia bem negativas, mas reverteram e se destacam na alta depois que a CSN afastou o risco no dique da operação da mina Casa de Pedra”, disse Chinchila ao 💥️Money Times.

Sendo assim, o especialista considera que ainda é muito cedo para reavaliar as empresas, por isso, ele mantém a recomendação de compra para as três companhias com preço-alvo de R$ 115 para Vale, R$ 30 para CSN e R$ 22 para a Usiminas.

Dividendos podem ser maiores

A Genial Investimentos estimou que a paralização pode ser positiva em relação a geração de dividendos para os investidores, pois a corretora vê os preços do minério em patamares superiores a US$ 120 a tonelada.

Sendo assim, para o investidor isso ainda é positivo, com altas perspectivas de dividendos tendo em vista a maior geração de caixa.

“Em um eventual acidente de grande escala, o que parece menos provável, os preços ainda podem se elevar, tendo em vista que a Vale é um dos grandes players exportadores do minério, o que impacta diretamente a oferta global refletindo nos preços de mercado”, diz Gabriel Tinem, que assina o relatório da Genial.

Nessa linha, a corretora possui recomendação de compra para Vale e 💥️CSN Mineração (💥️CMIN3) com preço-alvo, respectivamente, de R$ 91 e R$ 9.

Já para a Usiminas, Tinem não tem um posicionamento claro, mas avalia que a paralisação não deverá afetar o fornecimento de matéria-prima e que serão utilizados os estoques da própria MUSA para o fornecimento.

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