Magazine Luiza (MGLU3): O pior já passou, destaca Goldman, que vê alta de 94% das ações
Apesar dos pesares, o Goldman continua enxergando potencial para as ações do Magazine Luiza
O 💥️Magazine Luiza (💥️MGLU3) foi um dos grandes destaques negativos em 2023.
A ação derreteu tão rápido como subiu, regredindo para os patamares de preço de 2023. Até o momento, 💥️o papel continua uma gangorra na Bolsa, acumulando queda de 7,6% no ano.
Mesmo assim, o 💥️Goldman Sachs mantém o otimismo com a empresa para os próximos 12 meses.
O banco revisou o preço-alvo de R$ 13 para R$ 12, potencial de alta de 94%, mas manteve a recomendação de compra.
“Apesar de improvável que os múltiplos retornem aos picos históricos, acreditamos que o pior já está incluído, após a reclassificação de uma média de cinco anos do EV/GMV (valor da firma sobre o valor bruto de mercadoria) de R$ 12 milhões”, argumenta.
O banco também explica que, nesse patamar, a ação oferece uma entrada potencialmente atraente, que aponta para um ganho de participação natural dentro de um mercado de mobiliário doméstico muito fragmentado.
Lembrando que o Magalu possui uma fatia de 20% do market share.
💥️…mas não será fácil
O Goldman ajustou as métricas para se adequar ao cenário mais difícil da economia.
No segundo semestre de 2023, o banco derrubou as estimativas de receitas em 2%.
Porém, em 2022 e 2023 isso é mais que compensado pela contribuição da 💥️Kabum, levando a uma média de 3% em relação à estimativa anterior.
Além disso, houve uma queda da margem bruta e da alavancagem operacional, fazendo com que o Ebitda, que mede o resultado operacional, tivesse uma redução média de 7% em 2023 até 2023.
Já a projeção do resultado líquido tombou 14%. Segundo os analistas, isso é explicado principalmente pelo Ebitda e pelo aumento da dívida líquida após a aquisição da Kabum.
💥️Risco
Entre os principais riscos, o Goldman cita o aumento da concorrência de operadores históricos e de novos entrantes no mercado de negócios, investimentos acima do esperado, pressionando negativamente as margens, além do fluxo de caixa e os retornos e custos logísticos acima do esperado, uma vez que o crescimento move-se para regiões com menor densidade.
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