Ministério da Economia mantém otimismo cauteloso com PIB em 2022 em meio a avanço da Ômicron
O Brasil verá em meados de março um retorno às condições verificadas no fim de dezembro em termos de ocupação hospitalar (Imagem: REUTERS/Adriano Machado)
Com o galopante avanço da variante 💥️Ômicron do 💥️coronavírus no 💥️Brasil os prognósticos para a economia ganharam contornos mais turvos, embora o 💥️Ministério da Economia permaneça cautelosamente otimista na comparação com agentes do mercado, segundo fontes da pasta ouvidas pela Reuters.
Os cálculos internos ainda são de uma alta do 💥️Produto Interno Bruto de 2,1% este ano, na contramão das decrescentes estimativas do mercado, cuja mediana aponta hoje para um crescimento de apenas 0,29%, segundo o mais recente boletim Focus, enquanto bancos como 💥️Citi, 💥️Credit Suisse e 💥️Itaú Unibanco (💥️ITUB4) já projetam contração da atividade em 2022.
Segundo uma fonte da equipe econômica, que falou em condição de anonimato, o desempenho não considera uma piora da pandemia, ainda tratada com cautela.
Uma segunda fonte do time reconheceu que, à primeira vista, a variante deve afetar o crescimento, mas não há estudos internos sobre em que profundidade isso deve acontecer.
Outra fonte da equipe econômica ouvida pela Reuters ressaltou que o impacto da Ômicron não é visto por ora como fonte de preocupação, num momento em que tampouco foi considerado divisor de águas por agentes de mercado.
Enquanto busca reafirmar sua visão mais otimista para a atividade econômica, o Ministério da Economia não vai se antecipar em relação aos demais, acrescentou a fonte.
Publicamente, a Secretaria de Política Econômica já defendeu que a performance da economia em 2022 deverá ser fortemente ajudada pela absorção de cerca de 5 milhões de brasileiros no mercado de trabalho, a maior parte deles na economia informal, duramente afetada durante a pandemia.
A altamente contagiosa variante Ômicron, no entanto, pode ameaçar esse cenário e o desempenho do setor de serviços, que surpreendeu estimativas com um forte resultado em novembro, ajudado pela vacinação em massa no país.
A Universidade de Washington espera um pico de hospitalizações no Brasil entre o fim de janeiro e início de março, atingindo níveis mais altos do que os vistos em todo o ano de 2023.
Segundo o Instituto de Métricas e Avaliação em Saúde da universidade, o Brasil verá em meados de março um retorno às condições verificadas no fim de dezembro em termos de ocupação hospitalar.
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