Netflix que se cuide: Disney, Apple e Amazon ganham terreno no mercado de streaming & e é só o começo

Netflix Tecnologia

A Netflix, apesar de entregar uma melhor experiência ao usuário, possui a desvantagem de competir com ✅players que têm sólidos históricos de desempenho (Imagem: Reuters/Mike Blake/)

Os resultados divulgados pela 💥️Netflix (💥️NFLX34) na noite desta quinta-feira (20) dizem muito sobre as empresas que competem nesse novo, mas já aquecido mercado de streaming.

As ações da maior provedora de filmes e séries via streaming do mundo despencaram nesta sexta-feira (21) na Nasdaq. Os papéis da companhia derreteram quase 22%, negociados a US$ 397,50 cada.

Os 💥️BDRs (Brazilian Depositary Receipts, certificados emitidos no Brasil que possuem como lastro ações emitidas no exterior) da empresa, negociados na 💥️B3 (💥️B3SA3), computaram perdas de 22,26%, a R$ 43,30.

O motivo principal para o desgosto dos investidores com os números do quarto trimestre de 2023 da Netflix é simples: a companhia dá sinais de desaceleração no crescimento da base de assinantes por conta da concorrência.

Briga de gente grande

Gustavo Cruz, estrategista da 💥️RB Investimentos, destaca que empresas de peso, como 💥️Disney (💥️DISB34) e 💥️Amazon (💥️AMZO34), abocanharam grandes fatias do mercado e já figuram entre os principais nomes em questão de tamanho e influência.

Segundo Cruz, o streaming se tornou uma saída para companhias que dependiam de cinemas e receitas não recorrentes.

“Todos estão voltando os olhos para lá [o streaming] para garantir uma previsão. Você consegue fazer um planejamento estratégico bem mais definido, ter noção de receitas de custos mais firmes com a plataforma. Por isso o interesse de tantos concorrentes em entrar nesse mercado”, explica.

O estrategista da RB prevê um cenário mais desafiador à Netflix nos próximos anos, até porque a companhia, apesar de entregar uma melhor experiência ao usuário, possui a desvantagem de competir com ✅players que têm sólidos históricos de desempenho.

Especialista acredita que a Apple pode usar seu caixa robusto para fazer compras agressivas visando ampliar o conteúdo do seu serviço de streaming (Imagem: Unsplash/@northwoodn)

Cruz lembra que a 💥️Apple (💥️AAPL34), por exemplo, está crescendo na indústria de streaming com o seu serviço Apple TV+ e é munida de um caixa robusto.

“A gente sabe que a Apple tem muito dinheiro em caixa e poderia, inclusive, fazer compras bem agressivas para ter ainda mais conteúdo”, diz o estrategista.

Para Thiago Lobão, CEO da 💥️Catarina Capital, o caso da Disney merece uma atenção mais detalhada.

“A empresa se valorizou muito pelo potencial do Disney+, teve um resultado de crescimento único de usuário”, comenta.

Lobão vê o serviço de streaming como o grande diferencial da Disney e destaca que a companhia ainda tem o que explorar em termos de geografia e solução de canais dentro da plataforma.

Roku, um estranho no ninho

O CEO da 💥️Catarina Capital chama atenção para uma inovação do mercado que ganhou “escala enorme” nos últimos tempos: a Roku (💥️R1KU34).

De acordo com Lobão, muito se discute sobre o mapa competitivo dele, pois é uma empresa que compete diretamente com o YouTube TV e o Amazon Fire & ou seja, soluções de multicatálogos.

Lobão explica que, diferentemente do streaming de Netflix, Disney e Amazon, a Roku tem como foco aumentar a capacidade de monetização usuário a usuário.

Segundo o executivo, é um potencial de escala mais diferenciado e saudável, diferente do atual modelo de crescimento da Netflix.

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