Acordo da Argentina com o FMI acende uma luz para o começo do fim das ‘retenciones’
Fluxo de exportações pelos portos argentinos caiu muito desde a implantação do imposto de exportação (Imagem: REUTERS/Agustin Marcarian)
Para além das expectativas positivas diretas para a cambaleante economia da 💥️Argentina, sobram outras indiretas ao agronegócio exportador com o 💥️acordo que o governo Alberto Fernández anunciou com o Fundo Monetário Internacional (FMI).
A possibilidade de novos instrumentos para controle de inflação, via redução do déficit e algum grau de expansão pública moderada por um ajuste fiscal menos rígido, segundo as primeiras informações que foram anunciadas, poderão ser o primeiro passo para a eliminação das ‘retenciones”.
O imposto de 💥️exportação foi adotado ainda pelo ex-presidente Maurício Macri, penalizando especialmente os setores de soja e derivados, milho e carne bovina. E o atual mandatário deu continuidade e, também, adicionou controles de preços internos para mais de 1,2 mil itens.
Pagando para exportar, o produtor mantinha um pouco mais dos produtos no país, sem ‘importar’, para os consumidores domésticos, os preços internacionais das commodities.
A Argentina perdeu bilhões em divisas e a 💥️inflação pouco cedeu, continuando entre as mais altas do mundo. Até novembro, passava dos 45% no acumulado de 2023.
De certo modo, a menor oferta do país nos mercados internacionais também acabou a entrar nos preços, ainda que, no mesmo período, as safras brasileiras e americanas batiam recordes.
O câmbio é outra variável que pode ajudar em parte da recuperação se o acordo com o FMI, que reestrutura a dívida de US$ 40 bilhões, de fato funcionar.
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