BC mais dovish indica desaceleração e juros curtos devem recuar

Banco Central Selic

A curva de juros já precifica uma desaceleração para 1pp, mas parte dos analistas já admite que o aumento poderia até ser menor (Imagem: Reuters/Ueslei Marcelino)

Com um tom visto como levemente mais dovish, o 💥️Banco Central sinalizou um ritmo menor de alta para o próximo encontro, em março, após elevar a 💥️Selic em 1,5pp, para 10,75%.

O movimento, apesar de amplamente esperado, trouxe uma justificativa vista por parte dos analistas como menos dura do que a comunicação adotada até agora pela autoridade monetária.

Segundo o 💥️Copom, a sinalização de uma alta menor à frente reflete o atual estágio do ciclo de aperto, cujos efeitos cumulativos se manifestarão ao longo do horizonte relevante 2022 e “em grau maior” 2023.

Ainda assim, o Copom repetiu que vê como apropriado que o ciclo de aperto monetário “avance significativamente em território contracionista” e que irá “perseverar” nessa estratégia até que se consolide a ancoragem das expectativas.

A curva de juros já precifica uma desaceleração para 1pp, mas parte dos analistas já admite que o aumento poderia até ser menor, em meio ao crescimento fraco do 💥️PIB, incertezas ligadas à 💥️Covid e os efeitos defasados do aperto monetário  citado pelo BC. Alguns economistas esperam inclusive o fim do ciclo já no próximo encontro.

Em reação à indicação de desaceleração do aperto, os contratos curtos de juros futuros devem ter ajuste de baixa. Dólar, por outro lado, pode abrir mais pressionado.

Veja o que dizem os analistas:

Alberto Ramos, economista-chefe para América Latina do Goldman Sachs

David Beker, chefe de economia no Brasil e estratégia para América Latina do BofA

Roberto Secemski, economista para Brasil do Barclays

Gustavo Brotto, CIO da Greenbay Investimentos

Pedro Dreux, sócio e gestor da Occam Brasil

Sergio Vale, economista-chefe da MB Associados

Gustavo Ribeiro, economista-chefe da Asa Investments

Rafael Ihara, economista-chefe da Meraki

João Leal, economista da Rio Bravo Investimentos

Carla Argenta, economista-chefe da CM Capital

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