EUA podem estar “à beira” de uma desaceleração da inflação, diz Bostic à CNBC

Embora Bostic tenha dito ainda esperar que apenas três altas de 0,25 ponto percentual nos juros serão adequadas para este ano, ele afirmou estar “inclinado um pouco para quatro (altas) (Imagem: REUTERS/Clodagh Kilcoyne/File Photo)

Os 💥️Estados Unidos podem estar se aproximando de uma queda na 💥️inflação, disse o presidente do 💥️Fed de Atlanta, Raphael Bostic, nesta quarta-feira, embora tenha acrescentado ainda estar inclinado a adotar um ritmo um pouco mais rápido de aumentos nos juros neste ano.

“Estou muito esperançoso de que começaremos a ver esse declínio… Há algumas evidências de que estamos à beira disso”, disse Bostic em entrevista à 💥️CNBC.

Embora ainda espere que apenas três aumentos de 💥️juro de 0,50 ponto percentual sejam apropriados para este ano, Bostic disse: “Estou inclinado um pouco para quatro. Teremos de ver como a economia responde à medida que damos nossos primeiros passos” com um aumento inicial dos juros esperado para março.

A expectativa é que novos dados de inflação a serem divulgados na quinta-feira mostrem que o índice de preços ao 💥️consumidor continuou a subir a um ritmo anualizado de mais de 7% em janeiro & patamar não visto em décadas e que lembra os choques inflacionários dos anos 1970 e 1980.

A inflação pressionada levou o Fed a acelerar planos para aumentar as taxas de juros e reduzir sua carteira de títulos do governo e títulos lastreados em hipotecas.

Bostic disse que mais importante para ele do que o número da alta da inflação é se o ritmo de variação mensal continua a moderar.

“Se quisermos ver um retorno aos números mais próximos de nossa meta (2%), precisamos ver essas mudanças mês a mês começarem a diminuir”, disse Bostic. Nos últimos meses “o que temos visto é que a inflação não piora mês a mês, e espero que isso se traduza em um declínio lento à medida que avançarmos na primavera e no verão (nos EUA), o que me dará algum conforto de que estamos indo na direção certa.”

Há amplo consenso no Fed sobre a necessidade de começar a aumentar sua taxa de juros de referência ante o atual nível próximo de zero estabelecido para amortecer os efeitos econômicos da pandemia. Mas ainda não há clareza sobre o quão rápido ou a que patamar o banco central dos EUA se moverá, com algumas autoridades ainda esperando que a inflação diminua por conta própria e permita que eles sejam menos agressivos no aumento dos custos de empréstimos.

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