Fernando Azevedo, general e ex-ministro de Bolsonaro, desiste de assumir cargo no TSE
A expectativa era que o general assumisse o cargo a partir da gestão de Fachin como presidente do TSE, que se inicia no próximo dia 22 (Imagem: Reuters/Adriano Machado)
O general 💥️Fernando Azevedo, que foi ministro da Defesa do presidente 💥️Jair Bolsonaro, desistiu de assumir o cargo de secretário-geral do Tribunal Superior Eleitoral (💥️TSE) durante as 💥️eleições, um dos postos mais importantes naquela corte.
“Informamos que na última terça-feira (15), o general Fernando Azevedo comunicou aos ministros 💥️Edson Fachin e 💥️Alexandre de Moraes que, em virtude de questões pessoais de saúde e familiares, não ficará à frente da Diretoria-Geral do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na próxima gestão que inicia em 22 de fevereiro”, disse o TSE, em comunicado.
“A expectativa é que ainda nesta sexta-feira (18) seja anunciado o novo nome para a Diretoria-Geral”, acrescentou.
A expectativa era que o general assumisse o cargo a partir da gestão de Fachin como presidente do TSE, que se inicia no próximo dia 22, e ficasse no posto também sob a presidência de Alexandre de Moraes, que vai conduzir o tribunal durante as eleições de outubro deste ano.
O anúncio de que Azevedo assumiria o posto foi feito em dezembro.
No novo cargo, o general ficaria responsável por gerir licitações, questões administrativas e teria sob sua alçada a secretaria de Tecnologia da Informação, responsável por cuidar de acertos em relação às urnas eletrônicas.
Azevedo deixou o cargo de ministro da Defesa em março passado após Bolsonaro ter dado indicações de que gostaria de estreitar laços com a cúpula das 💥️Forças Armadas, em meio a um embate do presidente com a cúpula do Judiciário.
Na ocasião, Bolsonaro deslocou o chefe da 💥️Casa Civil, Walter Braga Netto, para a Defesa e trocou os comandantes das três Forças, Exército, Marinha e Aeronáutica.
Antes de entrar para o governo, Azevedo foi assessor de Dias Toffoli na presidência do Supremo Tribunal Federal (💥️STF).
Recentemente, Bolsonaro voltou a afirmar, sem provas, que há vulnerabilidades no sistema de votação eletrônica.
Contudo, o TSE rebateu e disse que os questionamentos apresentados por um representante das Forças Armadas, que é parte de comissão montada pelo tribunal para acompanhar o sistema, tratou apenas de assuntos técnicos, sem fazer qualquer juízo de valor.
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