Exportações de café solúvel driblam preços, logística e câmbio e faturam mais 41% em janeiro
Café solúvel ganha maiores números nos embarques nas exportações de janeiro (Imagem: Reuters/Amanda Perobelli)
As 💥️exportações de 💥️café solúvel estão superando os apertos.
Com alta do tipo conilon, usado no processamento, puxado pela escassez de oferta do arábica, mais os problemas logísticos no frete internacional, as indústrias conseguiram uma alta de 4,5% nas exportações em janeiro – 318 mil sacas (60 kg).
Em receita, a evolução foi mais substancial, acima de 40,8% igualmente contra janeiro 21.
O Brasil internou US$ 52,5 milhões, como destaca a Associação Brasileira da Indústria de Café Solúvel (Abics).
Vale lembrar que esse valor leva em conta a alta do café no cenário mundial, já que o desbalanço de oferta é grave – e o conilon foi mais adquirido para suprir a falta do arábica nos blends – a com o dólar mais enfraquecido da segunda metade do mês em diante.
“A capacidade de produção das indústrias nacionais de café solúvel se destaca e permite que o Brasil siga mantendo seu market share, mesmo diante de preços da matéria-prima substancialmente elevados e da persistência dos gargalos logísticos”, diz Aguinaldo Lima, diretor de Relações Institucionais da Abics.
Depois de Estados Unidos e Rússia, que compraram 65,6 mil e 33,4 mil sacas, respectivamente, mais 81 destinos foram alcançados pelo café instantâneo.
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