Como o CEO da FTX criou uma corretora cripto de US$ 32 bilhões em 3 anos
O CEO da FTX, Sam Bankman-Fried, cofundou a corretora cripto em 2023 (Imagem: FTX/Reprodução)
Algumas pessoas podem até terem ficado ricas rapidamente com cripto, mas poucas chegaram na marca do 💥️CEO da FTX, Sam Bankman-Fried. Segundo dados da Forbes, SBF, como o CEO da companhia é chamado, tem uma fortuna de, no mínimo, US$ 24,5 bilhões.
A origem da fortuna de Bankman-Fried é a corretora cripto 💥️FTX, cofundada por ele em 2023, e uma das maiores do mundo atualmente.
O site Business Insider foi o primeiro a informar que a corretora cripto, com sede nas Bahamas e avaliada em US$ 32 bilhões, é mais valiosa que o Twitter (💥️TWTR; 💥️TWTR34), que a bolsa de valores 💥️Nasdaq e que o banco alemão Deutsche Bank.
O CEO da FTX se graduou em física pelo Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT). Em 2014, entrou para a Jane Street, uma companhia de negociação de Wall Street. Três anos depois, Bankman-Fried fundou a empresa de negociação cripto Alameda Research.
No ano seguinte, em 2018, Bankman-Fried percebeu que as corretoras de criptomoedas existentes na época eram falhas, arriscadas e sem suporte ao consumidor.
Foi então que ele e o cofundador da FTX, Gary Wang, também graduado no MIT e ex-engenheiro de software do Google, perceberam que talvez tivessem o conhecimento técnico para criar uma corretora.
Porém, segundo o Business Insider, o questionamento central era se conseguiriam atrair consumidores. Bankman-Fried disse que não tinha muitas esperanças, mas que, seu nível mais otimista, era de 20%.
Ao contrário do que acreditava o CEO da FTX, os clientes acabaram vindo com o tempo, tanto que a corretora cripto, no final do ano passado, contava com cinco milhões de usuários, com volume diário que chegou a atingir o recorde de US$ 60 bilhões, em maio de 2023.
Segundo o CEO da FTX, uma parte essencial do sucesso da corretora cripto é que as falhas são extremamente raras.
Além disso, os clientes são atraídos à empresa devido à política que os permite ter uma conta com saldo de margem – que indica solicitar empréstimos a uma corretora – ao invés de várias contas de margem.
Um outro aspecto positivo da empresa indicado pelo Business Insider são os complexos derivativos cripto em que a FTX é especialista. Esse fator permite que a empresa aposte no preço futuro de grandes criptomoedas, como 💥️bitcoin (💥️BTC) e 💥️ether (💥️ETH).
O portfólio de clientes da corretora cripto se divide quase em 50% investidores institucionais, e 50% de investidores do varejo. Porém, um ponto de contraste da FTX com a 💥️Coinbase (💥️COIN) está relacionado à origem da maior parte do volume e da negociação.
Na FTX, cerca de 80% da receita e do volume da empresa vêm de instituições, fundos de hedge e “family offices”. No caso da Coinbase, que é a maior corretora cripto dos Estados Unidos, a maior parte da receita vem do varejo.
A corretora cofundada por Sam Bankman-Fried começou com quatro pessoas, mas hoje conta com 250 funcionários.
De acordo com o Business Insider, apesar de investidores quererem uma participação na corretora, o CEO da FTX afirmou que não tem pressa de abrir o capital da empresa. Segundo ele, “não precisamos de capital, nós temos lucro. Iremos fazer aquilo que parecer certo para a companhia.”
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