Posições financeiras (muito maiores) do açúcar mascaram avaliação das fixações de exportações por NY
O que conta muito do açúcar negociado em Nova York são posições financeiras e não entrega física (Imagem: REUTERS/Juan Carlos Ulate)
Olhar as fixações do 💥️açúcar pelos exportadores através da régua dos contratos em aberto na ICE Futures, como alguns analistas costumam fazer, é não considerar as posições exclusivamente financeiras do ativo na bolsa de 💥️commodities de Nova York.
Às 11h50 (Brasília), o contrato março constava com 81,128 mil contratos em aberto. Essa quantidade equivale em torno de 4,12 milhões toneladas de açúcar.
Se fosse apenas para liquidação física, deveria ter em torno de 14 a 16 mil contratos em aberto. Ou seja, poucos contratos para muito açúcar físico.
A maior parte, portanto, é posição de especuladores, para liquidação financeira, acredita o analista Maurício Muruci, da Safras & Mercado.
O mesmo raciocínio vale para o driver maio 22. Haviam 324,18 mil contratos, algo como entre 16,4 milhões de toneladas de açúcar.
Uma quantidade astronômica para liquidação física.
Daí que quando se fala de fixações de exportações o que vale, mesmo, é a informação dos agentes ativos do mercado físico, as tradings e usinas.
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