Produtores argentinos podem perder rali de grãos impulsionado por crise na Ucrânia
A Argentina é o maior exportador mundial de óleo e farelo de soja, um importante fornecedor de trigo e o segundo maior exportador mundial de milho (Imagem: REUTERS/Enrique Marcarian)
Uma seca severa e limites de exportação estão restringindo a capacidade dos agricultores argentinos de aproveitar a alta nos preços do 💥️trigo e da 💥️soja, que subiram devido ao conflito crescente na 💥️Ucrânia, aumentando os temores sobre a oferta dos principais produtores de 💥️grãos europeus.
Os futuros de trigo e milho dos 💥️EUA subiram em seus limites diários de negociação na quinta-feira, enquanto a soja atingiu a máxima desde 2012, depois que as forças russas atacaram a Ucrânia, exacerbando as preocupações com a oferta global.
“Os benefícios dos aumentos de preços devido ao conflito militar são muito limitados para a Argentina devido à má colheita diante da seca”, disse Gustavo Idigoras, chefe da câmara de processadores e exportadores de 💥️grãos CIARA-CEC, à 💥️Reuters na quinta-feira.
A 💥️Argentina é o maior exportador mundial de óleo e farelo de soja, um importante fornecedor de trigo e o segundo maior exportador mundial de 💥️milho.
Idigoras afirmou, no entanto, que havia pouco trigo restante autorizado para vendas no exterior devido aos limites de exportação.
Os agricultores concluíram a colheita do trigo no início de janeiro. Outros grãos foram atingidos pela seca desde o final do ano passado, prejudicando a produção.
A produção de trigo 2023/22 da Argentina atingiu 22,1 milhões de toneladas, segundo dados oficiais, mas os agricultores já venderam 15,5 milhões de toneladas do grão e a demanda doméstica por trigo é de 6 milhões de toneladas.
Idigoras disse que com limites de exportação para garantir o abastecimento local “temos muito pouco restante, menos de 1 milhão de toneladas, com as quais não vamos poder aproveitar nenhum benefício de preço ou deslocamento de preço da Ucrânia”.
A Rússia e a Ucrânia são os dois maiores fornecedores globais de trigo, com um total combinado de 29% das exportações mundiais.
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