Yandex alerta usuários russos sobre informações não confiáveis após Moscou ameaçar mídia
“Alguns materiais na internet podem conter informações imprecisas. Por favor, estejam atentos”, dizia uma mensagem na barra de pesquisa do Yandex (Imagem: REUTERS/Shamil Zhumatov)
A gigante de tecnologia russa Yandex começou a alertar os usuários russos que procuram notícias sobre a 💥️Ucrânia em seu mecanismo de busca sobre informações não confiáveis na 💥️internet, depois que Moscou ameaçou a mídia russa sobre o que eles publicam.
As autoridades ameaçaram na quinta-feira bloquear reportagens da mídia que contenham o que Moscou descreveu como “informação falsa” sobre sua operação militar na Ucrânia, uma ofensiva que viu forças ucranianas combaterem invasores russos em três frentes e mísseis atingirem a capital ucraniana, Kiev.
“Alguns materiais na internet podem conter informações imprecisas. Por favor, estejam atentos”, dizia uma mensagem na barra de pesquisa do Yandex ao procurar as últimas notícias sobre a Ucrânia. A mensagem foi exibida apenas para usuários pesquisando em russo.
A Yandex disse que a mensagem aparece automaticamente em consultas de pesquisa para as quais há um aumento anormal no crescimento ou atualizações rápidas nas notícias.
“O aviso não está vinculado a nenhuma demanda”, disse a Yandex. A empresa disse que o aviso apareceu pela primeira vez na noite de quinta.
Na quinta-feira, o regulador estatal de comunicações da Rússia, Roskomnadzor, disse que a quantidade de informações não verificadas e não confiáveis que aparecem online tinha aumentado significativamente e lembrou aos editores que eles precisam determinar se as informações são verdadeiras antes de serem publicadas.
Não houve indicação de que o Roskomnadzor tenha começado a bloquear notícias para usuários russos.
O regulador de mídia também se incomodou com empresas norte-americanas nos últimos dias, exigindo que a 💥️Meta Platforms pare de restringir a mídia russa, incluindo a agência de notícias RIA e o canal de TV Zvezda do Ministério da Defesa no Facebook.
O órgão quer que o 💥️Google (💥️GOGL35), da 💥️Alphabet, remova as restrições que bloqueiam o canal do YouTube de Denis Pushilin, líder da autoproclamada República Popular de Donetsk, no leste da Ucrânia, que Moscou reconheceu como independente nesta semana.
💥️Facebook e Google não responderam imediatamente aos pedidos de comentários.
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