Taesa (TAEE11): Ação está cara e dividendos vão secar em 2022, alerta Ativa
Dividendos devem secar em 2022 e ação está cara, pontua a Ativa, que rebaixou a recomendação para a venda das ações (Imagem: Facebook/Taesa)
A 💥️Taesa (💥️TAEE11) mantém, há anos, a fama de ser uma excelente pagadora de proventos. Sempre presente nas carteiras dos investidores, a elétrica, que atua no segmento de transmissão, pagou R$ 1,79 bilhão para os seus acionistas só no ano passado; ✅dividend yield de 13,78%.
Mesmo assim, a 💥️Ativa avalia que a ação está cara e vê os 💥️dividendos secando em 2022. A corretora rebaixou a recomendação dos papéis para venda, com preço-alvo de R$ 34 e potencial de queda de 13%.
Para o analista Ilan Arbetman, que assina o relatório, apesar da entrega dos proventos chamar a atenção, o cenário macroeconômico atual somado à alta alavancagem de 4,2x devem diminuir o ritmo na distribuição a partir de 2022.
“A continuidade do cenário atual, de altos juros e de inflação se equilibrando no longo prazo, poderá continuar se mostrando desafiador para a companhia diante de seu momento de expansão atual”, coloca.
💥️Ação cara
Arbetman destaca que os resultados do quarto trimestre vieram acima das expectativas, muito em função da entrada em operação de Janaúba em setembro/21 e do reajuste inflacionário de 37,04% aplicado às RAPs atualizadas via IGP-M (que equivalem à aproximadamente 2/3 de seu portfolio no atual ciclo 21/22) e de 8,06% concedido às concessões atreladas ao IPCA.
Mesmo assim, a ação não negocia a patamares atrativos, a 12 vezes o EV/Ebitda (valor da empresa sobre resultado operacional) contra 11 vezes do seu histórico nos último anos. Além disso, outras empresas do setor, como a 💥️Transmissão Paulista (💥️TRPL4), negociam com desconto de 37,6% frente à Taesa.
“Taesa é o nome mais caro de nossa cobertura de transmissão”, conclui.
💥️Caixa preocupa
O analista também ressalta que a companhia fechou o ano com uma posição de caixa levemente superior a R$ 300 milhões e realizou um anúncio de distribuição superior a R$ 800 milhões.
“Acreditamos que, para honrar tal compromisso, a companhia emitirá dívidas, o que ao nível de juros atual, poderá prejudicar seu resultado financeiro”, conclui.
💥️Expansão
A elétrica possui cinco projetos em construção: Aimorés, Paraguaçu, ESTE, Ivaí e Sant’ana. A entrada de operação dos empreendimentos significa um incremento da RAP (receita anual permitida) na ordem de R$ 732 milhões.
Além disso, há o Projeto Ananaí, do último leilão, que adicionará mais R$ 129,9 milhões ao RAP da companhia e estará pronto até março de 2027.
“Tais projetos compensam em parte o cenário mais desafiador que projetamos ao longo dos próximos doze meses, mas não mudam o jogo para a companhia”, completa.
💥️✅Disclaimer
✅O Money Times publica matérias de cunho jornalístico, que visam a democratização da informação. Nossas publicações devem ser compreendidas como boletins anunciadores e divulgadores, e não como uma recomendação de investimento.
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