Como a chinesa Shein impactou o varejo de moda no Brasil
A expectativa da produção da Shein no Brasil aumenta o alcance da varejista e movimenta o setor de moda (Imagem: Shein)
Desde que a 💥️Shein se popularizou no Brasil, o 💥️Instagram e o 💥️TikTok foram tomados pela tendência de vídeos e postagens sobre as “comprinhas da Shein”, tornando a fast-fashion chinesa uma grande conhecida no país.
No início, a grande questão era se a 💥️Shein era confiável, se os produtos realmente chegavam e se tinham qualidade. Não demorou para que diversas resenhas de influenciadores grandes e pequenos garantissem a confiabilidade do e-commerce e para que a loja caísse no gosto dos brasileiros.
Preços atrativos, peças populares e acessíveis a diversos corpos são alguns dos aspectos que tornaram a loja uma queridinha no bolso do brasileiro, que já utiliza outros aplicativos asiáticos — como a Shopee e o AliExpress — para fazer compras.
O crescimento da Shein é proporcional ao seu impacto no varejo de moda brasileira.
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Em 2023, foi o aplicativo mais baixado no mercado de moda no Brasil, com mais de 23 milhões de downloads, superando outras grandes empresas como 💥️Renner(LREN3), 💥️C&A (CEAB3), 💥️Marisa (AMAR3) e 💥️Arezzo(ARZZ3).
Além disso, já fatura mais de R$ 2 bilhões no mercado brasileiro.
Com um cenário promissor, a Shein quer trazer sua produção para o Brasil, com a ajuda de parceiros locais.
Se tudo der certo, será possível reduzir o tempo de entrega dos pedidos aos clientes, que leva em torno de 30 dias devido ao processo de importação, além de reduzir o risco de taxação dos produtos.
Com isso, a chinesa dá um recado: as varejistas brasileiras que lutem.
💥️Impactos no varejo de moda
O crescimento da Shein e a expectativa de uma operação no Brasil movimenta o setor e leva outras grandes 💥️marcas a pensar em como lidar com a concorrência.
A Shein acompanha as tendências e movimenta a indústria de fast-fashion com agilidade e baixos custos, contudo, por vezes a rapidez é comprometida pelo tempo de entrega.
Com a produção brasileira, este seria um ponto corrigido e capaz de aumentar a adesão da empresa.
A varejista também ataca a concorrência com seus cupons de desconto, frete grátis acima de R$ 49,90, ações com micro influenciadores e presença forte nas redes sociais. Pontos essenciais para alguns consumidores, principalmente para integrantes da geração Z.
Com a presença no Brasil, é esperado um impacto na velocidade do fast-fashion, bem como nas estratégias que demais varejistas de moda vão adotar para se manter no mercado. Porém, há também o debate em torno da sustentabilidade, principalmente com o impacto da indústria têxtil em questões ambientais.
💥️Transparência nos meios de produção
Os consumidores consideram diversos pontos como positivos para a Shein. Mas, ao mesmo tempo, a varejista também está envolvida em uma série de polêmicas, que levantam o questionamento sobre a transparência dos meios de produção aqui no Brasil.
A empresa já esteve no centro de acusações sobre o uso de mão de obra análoga à escravidão e também envolvida em acusações de apologia ao nazismo, quando vendeu colares com um símbolo que remetia à suástica.
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