Relator de projetos de lei sobre combustíveis critica movimento repentino do governo

Combustíveis

O senador petista pontuou que a movimentação do governo ocorre “às vésperas” de o Congresso votar o pacote de estabilização dos preços (Imagem: REUTERS/Marcelo Teixeira)

Com o governo federal cogitando agora uma medida emergencial para atenuar o preço dos 💥️combustíveis, o relator de projetos de lei sobre o tema no 💥️Senado, Jean Paul Prates (PT-RN), disse nesta segunda-feira, 7, que as propostas legislativas não irão demorar.

Em tom crítico à movimentação repentina do Executivo, impulsionada pela escalada de preço do barril de 💥️petróleo, Prates disse que os assuntos devem ser resolvidos em “questão de mais uma semana”, citando um “acordo” para que a tramitação na Câmara seja “muito rápida”.

“A tramitação delas não deveria demorar, já temos o acordo aí, inclusive do presidente da Câmara (💥️Arthur Lira), e há consciência de que a tramitação na Câmara será muito rápida”, afirmou Prates.

Ao defender que haverá celeridade, o senador afirmou que o projeto que cria uma conta de estabilização de preços será encaminhado para a Câmara pelo Senado, onde ainda precisa ser votado, “sem arestas”. “Um dos projetos já vem de lá (que promove mudanças na cobrança do 💥️ICMS) e o outro vai daqui para lá sem arestas, então é uma questão de mais uma semana”, disse o relator das medidas.

As declarações foram divulgadas por Prates em vídeo nesta segunda, enquanto esquentam no Executivo discussões sobre um programa de subsídio aos combustíveis, com validade de três a seis meses para compensar a alta do petróleo no mercado internacional, conforme mostrou o Broadcast.

O senador petista pontuou que a movimentação do governo ocorre “às vésperas” de o Congresso votar o pacote de estabilização dos preços.

“O Congresso vem discutindo (o tema) e o governo vem pedindo o tempo todo para dar mais tempo, para adiar, para pensar melhor, e agora vai sucumbir exatamente a uma medida de emergência nos moldes do que estamos propondo, só que sem discussão nenhuma”, reclamou o senador. “Me parece algo de um governo que não sabe o que fazer, não sabia, alegava que não podia fazer nada, e agora de repente reconhece que o preço de paridade de importação (PPI) é um erro”, completou.

Mais cedo, Prates também havia comentado a declaração do presidente 💥️Jair Bolsonaro, que nesta segunda voltou a criticar a política de preços da estatal. “O que estou falando há três anos, agora está caindo a ficha. Ótimo, vamos fazer o trabalho juntos, vamos alterar, o presidente tem mais poder do que todos nós para fazer essa alteração”, afirmou.

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