BCs globais mantêm foco na inflação e veem crescimento apesar de guerra
Os principais bancos centrais estão mantendo seu foco na luta contra a inflação, que parece se intensificar à medida que os preços disparam em todos os setores (Imagem: REUTERS/Aly Song)
O 💥️ataque russo à 💥️Ucrânia pode desacelerar o crescimento global e criar novos riscos econômicos, mas os principais bancos centrais estão mantendo seu foco na luta contra a 💥️inflação, que parece se intensificar à medida que os preços disparam em todos os setores, de 💥️combustíveis a 💥️alimentos.
Embora a 💥️Europa possa ser a mais vulnerável a um choque econômico mais amplo da guerra, o 💥️Banco Central Europeu deixou claro na quinta-feira que a região não pode dar as costas para o salto da inflação na 💥️zona do euro.
Chamando a guerra de um “momento divisor de águas” que pode conter o crescimento e impulsionar a inflação, o BCE concordou em parar de injetar dinheiro nos 💥️mercados no terceiro trimestre, abrindo caminho para possíveis aumentos de juros ainda neste ano, pela primeira vez em mais de uma década.
“Você pode analisar a inflação da maneira que quiser e olhar para qualquer medida do núcleo: ela está acima da meta e subindo. Temos um mandato de (inflação de) 2% e estamos falhando”, disse uma autoridade do BCE, que pediu para não ser identificada.
Uma narrativa semelhante está surgindo em outros países ocidentais, incluindo os 💥️Estados Unidos, conforme as autoridades avaliam o dano econômico potencial da guerra contra o aumento persistente da inflação.
A inflação “é uma preocupação tremenda”, disse a secretária do Tesouro norte-americano, 💥️Janet Yellen, na quinta-feira. “Isso atinge os americanos com força. Faz com que eles se preocupem com questões básicas do bolso.”
Com a inflação ao consumidor nos EUA atingindo uma máxima em 40 anos, investidores esperam agora que o 💥️Fed eleve os 💥️juros básicos para um intervalo entre 1,75% e 2% até o final do ano, 0,25 ponto percentual acima do esperado na semana passada.
A exceção entre os principais bancos centrais é o do 💥️Japão, que deve manter a política monetária ultraflexível para apoiar uma recuperação econômica ainda frágil, mesmo com o aumento dos custos de energia empurrando a inflação em direção a sua meta de 2%.
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